Está quarta-feira, - 12/12/12 -, será marcada por mais uma tentativa por parte dos vereadores de Salvador de colocar na pauta de votação do dia o máximo de projetos possíveis para apreciação no legislativo. A data considerada por muitos como “cabalística” não impressiona o líder do governo na Câmara, Téo Senna (PTC), que observa com naturalidade a possibilidade das contas de 2009 e 2010 do prefeito João Henrique (PP), reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), não ser votadas na presente data.
“Existe outros projetos importantes que estão na fila por mais tempo e também não foram apreciados. Tudo está seguindo o seu percurso natural”, disse o vereador em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, no Programa do Bocão, da Rádio Sociedade da Bahia, na manhã de hoje.
A bancada governista decidiu durante a reunião de líderes de terça-feira (11), que se vote primeiro a reforma administrativa proposta por ACM Neto (DEM), seguida das alterações no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Louos), renovação da concessão do Aeroclube, o orçamento de 2013 e, por último, as polêmicas contas de João. Já a oposição quer votar o orçamento, as contas,e a reforma, e pretende obstruir a sessão caso a ordem não siga a apresentada por eles.
Segundo Téo Senna os governistas tem interesse em avaliar a situação do prefeito ainda nesta legislatura, mas as decisões não dependem apenas deles. “Temos vontade e é nossa obrigação votar nessa legislatura. Mas, depende de um acordo entre a bancada da situação e da oposição. Tem que haver esse acordo para tudo transcorrer bem”, afirma.
O líder governista também falou sobre o imbróglio do Aeroclube e PDDU. “O Aeroclube é uma ferida urbana que estamos lutando para curar e solucionar o problema. Acho que o tempo proposta de renovação de concessão é muito tempo e vamos debater. O PDDU fala da poligonal da Fonte Nova que vai transformar a região que é residencial para comercial”, concluiu.
