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Linha Viva: análise de impacto é divulgado

Imagem Linha Viva: análise de impacto é divulgado
A despeito de afirmar que o projeto já maturou, novas informações são reveladas a cada dia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/12/2012, às 08h15   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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A prefeitura permanece ignorando as vozes da sociedade civil organizada que se levantam contra a Linha Viva. Na versão oficial da administração municipal, o projeto vem sendo discutido a tempo suficiente para legitimar a aprovação.

Nesta quarta-feira (12), uma nota foi enviada à imprensa contendo a análise “detalhada do impacto da Linha Viva bairro a bairro”.
O documento traz uma série de benefícios que serão gerados com a criação da nova avenida, conforme analisam os defensores da intervenção.

“Em Saramandaia, por exemplo, a Linha Viva ocupará 69.763 m2 (21,29%) dentro da faixa de servidão da CHESF, e 17.637 m2 (5,38%) fora daquela faixa, enquanto em Alphaville serão 148.321 m2 dentro da faixa de servidão e 59.629 m2 fora da faixa”, atesta o estudo.

Nesta quinta-feira (13), a deputado Maria Del Carmem (PT) realiza uma sessão audiência pública para levar a discussão para o plano estadual. Certo é que muita água ainda vai correr por baixo da ponte antes do projeto ser aprovado.

Confira a íntegra do documento enviado à imprensa.

Informações corretas sobre as áreas ocupadas pelo projeto Linha Viva em cada um dos bairros situados ao longo do seu trajeto estão disponíveis no site da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Transporte, no endereço eletrônico: http://www.infraestrutura.salvador.ba.gov.br, (ícone Projeto Linha Viva/A Linha Viva e seu Bairro). Os mapas impressos também estão à disposição das comunidades interessadas na sede da Setin, na Rua Agnelo de Brito n° 201, Federação.

A nova via terá 90% do seu traçado na faixa de servidão da CHESF, instituída há décadas pelo Governo Federal. A área da poligonal de utilidade pública foi reduzida dos 4,6 milhões de m2 iniciais para pouco mais de 3 milhões (3,036 milhões).

Em Saramandaia, por exemplo, a Linha Viva ocupará 69.763 m2 (21,29%) dentro da faixa de servidão da CHESF, e 17.637 m2 (5,38%) fora daquela faixa, enquanto em Alphaville serão 148.321 m2 dentro da faixa de servidão e 59.629 m2 fora da faixa.

A Linha Viva começa no Acesso Norte, na região de Brotas, chegando até Complexo Viário 2 de Julho, próximo ao aeroporto internacional. “Trata-se de uma importante obra que vai melhorar a mobilidade em Salvador, integrando áreas e desafogando a Paralela. A estimativa é que 40% do tráfego da Paralela sejam absorvidos pela Linha Viva”, disse o Secretário de Infraestrutura do Município, José Luiz Costa. “Para percorrer os seus quase 18 quilômetros serão gastos apenas 15 minutos”

A região Norte é o maior vetor de crescimento da capital baiana e passa por um processo preocupante de saturação do trânsito. “A Linha Viva oferecerá rapidez, segurança, permanente qualidade do pavimento e serviços aos usuários, além de integrar e ajudar no desenvolvimento de diversas áreas que, por conta dos problemas de acessibilidade e mobilidade estão ficando isoladas”, observou Costa. “É uma alternativa de trajeto que contribuirá na solução dos graves problemas de mobilidade naquela área de grande desenvolvimento urbano”, argumentou o secretário.

O Secretário reforça que a divulgação das informações do projeto detalhado bairro a bairro segue a orientação da gestão do prefeito João Henrique de continuar tratando o assunto com transparência. “A implantação da via expressa é um ganho para toda a cidade. Vai melhorar muito o trânsito em toda a Salvador”.

A Linha Viva foi apresentada em 2010 e integra o Programa de Obras Viárias (PROVIA). Terá três faixas de tráfego expresso em cada sentido, com capacidade de 2.200 veículos em cada faixa, por hora. A via, explica Francisco Moreno Neto, engenheiro responsável pelo projeto, terá dez conexões através de alças e rampas com as principais avenidas no seu entorno.

As vias existentes em seu trajeto não serão seccionadas, e sua integridade será mantida por meio de 20 travessias transversais, através de viadutos e passagens inferiores. “É um empreendimento semelhante a outros já em operação em outras capitais, como a Linha Amarela, no Rio de Janeiro” exemplificou o Secretário da Setin.


Nota postada às 19h do dia 12

Classificação Indicativa: Livre

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