Política

"Nós não trabalharemos com atores políticos"

Publicado em 24/12/2012, às 12h30   Redação Bocão News - (Twitter: @bocaonews)


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O prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM) respondeu questionamentos de famosos sobre a administração futura da capital baiana, em entrevista feita pela revista Muito, do Grupo A Tarde, publicada neste domingo (23). O democrata foi direto quando questionado pela dramaturga Aninha Franco, se já está previsto na estrutura orçamentária do município, um subprefeito no Centro Histórico. “Sim, está previsto. Extinguimos as 18 administrações regionais que não funcionam bem e que serviam de cabide de emprego para políticos e vamos instalar dez prefeituras-bairro. Nós não trabalharemos com atores políticos nas prefeituras-bairro”, disse ex-deputado federal.

Quem também participou da rodada de entrevista foi o empresário Noberto Odebrecht, que indagou quais eram as estratégias para a promoção de Parcerias Público-Privadas (PPP), visando à solução de problemas da cidade. “Não há dúvida de que a Prefeitura de Salvador tem baixíssima capacidade de investimento. Ela tem a segunda pior arrecadação per capita do Brasil, tem um problema financeiro grande. Mas nós vamos enfrentar esses problemas, melhorar a qualidade dos serviços públicos e investir em obras de infraestrutura. Então eu estou decidido a criar um ambiente necessário, que seja seguro, saudável e pujante, para atrair o capital privado”, prometeu.

A cantora de axé, Daniela Mercury, colocou que a prefeitura está competindo com os artistas/empreendedores por patrocínios privados, dificultando a viabilidade dos negócios artísticos do Carnaval. A artista perguntou como seria enfrentado esse problema, de viabilizar os recursos para o município, sem quebrar os empreendedores do Carnaval, que viabilizam a festa. Neto, disse que se identifica com o Carnaval, se auto intitulou de carnavalesco e detalhou ainda que trabalhou com entretenimento e por isso tem muitos amigos na área. “Reconheço a importância desse negócio e pretendo estabelecer um diálogo. É preciso uma reengenharia dentro do Carnaval, e isso não será em 2013, porque essa festa ainda é da atual gestão, mas, em 2014, vamos pensar como cada uma das partes poderá ganhar mais”, assegurou.

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