Política

Paulo Câmara admite que vereadores deixaram a desejar

Imagem Paulo Câmara admite que vereadores deixaram a desejar
Presidente eleito garante mudanças radicais durante a sua gestão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/01/2013, às 10h18   Redação Bocão News


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“A Câmara tem que estar inserida e perceber os anseios da cidade. Reconheço que deixou muito a desejar”, o reconhecimento da inércia dos vereadores soteropolitanos parte de novo presidente do Legislativo Municipal, Paulo Câmara (PSDB), que garante cobrar maior responsabilidade e ação dos novos e antigos edis eleitos em 2012.

O tucano, que vai presidir a Casa durante o biênio 2013 - 2014, afirma que a renovação na Câmara é a resposta da população de que as coisas não estavam boas. "A Câmara tem que estar inserida e perceber os anseios da cidade. Reconheço que deixou muito a desejar. Os vereadores devem trabalhar de maneira harmoniosa e se posicionando", disse em entrevista ao radialista Mário Kertész, na Rádio Metrópole, nesta terça-feira (22).

Questionado sobre a possibilidade de projetos dos vereadores serem discutidos e votados, ele afirmou que tomou uma decisão. "Não assino mais um título honraria", disse. Na legislatura passada, os vereadores apenas concediam títulos e honrarias e deixavam os projetos de lado. Cada edil tem direito a quatro honrarias por mandato. "Vamos tratar os projetos da cidade, tem projetos bons que devem ser votados e aprovados", afirmou o tucano.

Para o presidente, é possível que a haja independência da Câmara, basta que o executivo respeite todo o trâmite necessário para enviar projetos. Na gestão de João Henrique era comum o envio de propostas na terça para serem votadas na quarta. Além disso, quando projetos da oposição eram aprovados o então prefeito vetava.

Apesar da Câmara de Vereadores ter ficado de fora do contingenciamento proposto pelo prefeito, o presidente afirmou que está tomando medidas para economizar. Entre elas, a de rever os contratos. "A Casa não tem o objetivo de dar lucro, então o que conseguirmos economizar será devolvido para o Executivo", afirmou.

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