Política

Wagner satisfeito com política de atração

Imagem Wagner satisfeito com política de atração
Líder da oposição deve deixar partido, após confirmação de adesão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/02/2013, às 16h06   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)



Como exaustivamente noticiado pelos diversos órgãos de imprensa, a política de atração de forças políticas para o governo Jaques Wagner não conhece limites de matriz ideológica. Na manhã desta terça-feira (15), pouco antes de ler a mensagem que abriu oficialmente o ano legislativo, o próprio petista reconheceu que na política “ganha mais quem mais agrega”.

Neste sentido, as duas novas “aquisições” da gestão são o PSC e PR. A forma como esta composição vai interferir na formação de bancadas da Assembleia Legislativa é outra história. Wagner não adentrou o assunto diretamente, mas deixou claro que a permanência de quadros como Elmar Nascimento – líder da oposição – e Sandro Régis no PR será difícil.

“Não sou quem decido. É uma questão do partido deles, mas acredito que ele deverá sair”. Na perspectiva da base, Wagner avalia que com entrada desses dois últimos partidos, o governo está preparado para chegar em 2014 “coberto”.

“Está mais ou menos composto o quadro que deve nos levar até 2014. Do ponto de vista do grupo político, da articulação política, eu considero que a gente conseguiu um estágio de consolidação bastante satisfatório. Agora, a gente tem que cuidar. Política você cuida todo dia, dialoga todos os dias”.

A acomodação se dá não apenas no plano das ideias, mas com a entrega de cargos compensatórios. O desempenho de cada um dos nomes escolhidos pelos diretórios partidários é outro assunto que deve pautar as reuniões. A conferir.

Matéria relacionada

O Senhor do Parlamento: métodos de Wagner constrangem a oposição

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp