Publicado em 18/02/2013, às 16h20 Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)
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A senadora Lídice da Mata (PSB) reconhece a possibilidade de disputar a eleição de 2014, mesmo preferindo afirmar que não vai fazer exercício de futurologia. A comandante socialista na Bahia ressalta que é importante respeitar o tempo da política. Em entrevista à Tribuna da Bahia, publicada nesta segunda-feira (18), Lídice deixa claro que seu partido não tem feito nenhum movimento que suscite rompimento com os trabalhadores.
Sobre o nome estar na disputa da sucessão de Jaques Wagner, Lídice afirma que não adianta dizer que não está. “O meu partido está, o que não dizer antecipar o processo. Nós vamos dançar conforme a música. Se não se antecipa, nós também aguardaremos. Se antecipa, nós também seremos obrigados a antecipar”.
Entre os diversos pontos de estremecimento da relação, Lídice destaca que “no casamento, há de você em determinado momento ter um tensionamento e romper. Não existem mais casamentos eternos. Toda a situação da vida moderna leva a que as relações tenham certa relatividade. Não há nenhuma decisão do PSB de rompimento com o PT”.
Na longa entrevista concedida ao impresso baiano, a ex-prefeita lamenta que haja ator político interessado em criar dificuldades na base do governo forçando a barra em algumas situações. “Ficam praticando um jogo e obrigando o presidente do PSB e governo Eduardo Campos de colocar a questão. Eduardo reafirmou que a prioridade de 2013 é o PSB ajudar os seus prefeitos a governar melhor e ajudar a presidente Dilma a fazer um grande governo”.
Voltando ao processo de sucessão de Wagner, entre os aliados, os dois nomes que se sustentam como possíveis candidatos é o da própria senadora e o do vice-governador Otto Alencar. Sobre a condução do processo, Lídice é taxativa: “eu não sou especialista em PT, não. Acho que a tradição do PT ultimamente tem sido esta, a de não abrir mão. Aliás, essa regra que o PT adotou está aí para ser contrariada pela vida. Ninguém pode colocar regras que sejam imposições que os outros não passam concordar no processo democrático”.
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