Caetano abre disputa por indicação do PT

Publicado em 25/02/2013, às 19h48 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)

Embora ainda seja cedo para iniciar a pré-campanha à sucessão estadual, o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), optou por este caminho. Único entre os quatro petistas cotado para disputar a eleição sem cargo eletivo ou nomeado, o ex-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) pressiona a base em busca da antecipação da indicação.

Na tarde desta segunda-feira (25), Caetano se reuniu com um grupo interessante dentro do PT. Entre eles, os deputados federais Nelson Pelegrino e Josias Gomes, que são influentes dentro de correntes internas do partido. Everaldo Anunciação, secretário de organização da sigla, que também está cotado para disputar a presidência estadual – Pelegrino está no páreo – e Ivan Alex, tesoureiro do PT e influente dentro da Esquerda Popular Socialista (EPS), liderada pelo deputado federal Valmir Assunção.

Sobre a EPS é interessante constar que a tendência interna se tornou aliada de Caetano em Camaçari nos últimos dias em um movimento que provocou desconforto para o ex-prefeito. Carlos Silveira, fundador do partido no estado, saiu da corrente após a manobra. Os dois, Silveira e Caetano são desafetos históricos.

Sobre o almoço desta segunda, a principal pauta foi a estratégia a ser adotada pelo ex-prefeito de Camaçari em busca da confirmação de candidatura para a vaga no Palácio de Ondina. Ele adiantou, conforme noticiado por este site, que um encontro deverá ser agendado com os outros pré-candidatos confirmados pelo partido: os secretários Rui Costa e Sérgio Gabrielli, além do senador Walter Pinheiro.

“Estou dialogando com as forças do partido, buscando um entendimento em torno da candidatura. Ainda esta semana, vou procurar os demais companheiros para que a gente discuta como vai ser esse desenho no estado, para que não haja arestas. Vamos buscar articular com a sociedade e o partido para que a gente saia como candidato forte e de forma unificada”, afirmou.

O deputado federal Nelson Pelegrino reiterou a necessidade do debate. "O partido deverá cumprir com o calendário regional, ouvir todos os candidatos, fazer balanços, realizar encontros nas regiões e discutir os programas de governo. A nossa opinião é que a candidatura tem que ser de forma consensual”, completou.

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