Política

Correntina: Deputada quer que SSP pacifique a cidade

Imagem Correntina: Deputada quer que SSP pacifique a cidade
Cidade vive guerra política de liminares na Justiça e população sofre nas ruas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/03/2013, às 11h04   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O clima de prolongada insegurança que a cidade de Correntina, no Norte da Bahia, vive desde o fim das eleições do ano passado foram mote de uma cobrança oficial de providências junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP) da deputada Kelly Magalhães (PCdoB). A parlamentar enviou um ofício à SSP cobrando que a pasta pacifique a cidade e apure a responsabilidade pelos crimes que vêm acontecendo na cidade desde outubro.
Kelly conta que após ter havido intervenção da Justiça Eleitoral nas eleições de Correntina e Larte Caíres (PCdoB) – conhecido como Laertão - ter sido nomeado prefeito, começou uma onda de violência e ameaças contra o novo gestor e seu antecessor, Nilson Rodrigues. Enquanto ambos recebem reiteradas ameaças de morte, veículos oficiais da prefeitura vêm sofrendo ataques e alguns deles chegaram até a ser queimados por bandidos. A deputada afirma que a cidade vive um clima de pânico generalizado e que o Estado precisa intervir.
"Fiz na Tribuna da Assembleia Legislativa denúncias sobre estes fatos e solicitei a interferência da Secretaria de Segurança Pública para apurar e identificar os culpados e puni-los com o rigor da Lei. Até o presente momento nada ainda foi esclarecido em que pese haver registros, por câmaras de segurança de estabelecimentos comerciais, de imagens que por certo identificarão os criminosos", afirma a comunista.
Em Correntina, Ezequiel Barbosa (PSDB) foi eleito com 47,34% dos votos, apenas cerca de 6% a mais que Laertão. O adversário acionou a Justiça alegando que Barbosa foi condenado em 2004 a ficar inelegível por cinco anos. Com a implantação da lei da Ficha Limpa, esta punição aumenta para oito anos. O tucano foi condenado por improbidade administrativa. Desde então, ambos promovem uma guerra de liminares judiciais que está longe de acabar.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp