O líder da bancada do governo na Câmara, o vereador Joceval Rodrigues (PPS) comemorou na tarde desta terça-feira (5) o resultado do laudo técnico do Departamento de Polícia Técnica da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que indicou que o incêndio na sede da Secretaria Municipal da Educação foi causado por “um fenômeno termo elétrico do tipo curto-circuito” em um ar-condicionado do prédio.“O resultado foi o esperado. O laudo técnico não deixa dúvidas. Foi um incêndio acidental. Foi também uma resposta para os que, precipitadamente, fizeram afirmações e denúncias infundadas. O prefeito ACM Neto e o secretário João Carlos Bacelar se mantiveram tranquilos em relação ao assunto”, declarou o vereador Joceval Rodrigues.
Já para a vereadora da bancada de oposição, Aladilce Souza (PCdoB), o resultado do laudo não retira completamente a responsabilidade sobre o secretário João Carlos Bacelar. De acordo com a comunista, já que o incêndio foi acidental, deve ser apurado o que ocasionou o incidente.
“O secretário João Carlos Bacelar continua tendo que responder inúmeras perguntas. Mesmo o laudo apontando incêndio acidental, a má conservação de um local público influenciou para que isso ocorresse. Há quanto tempo não é feita uma manutenção no local? O que foi realmente queimado? Foi recuperado? Até hoje, não sabemos das respostas”, declarou Aladilce Souza.
A vereadora ainda acrescentou que as dúvidas em relação ao pagamento da ONG Pierre Bourdieu ainda pairam e que o secretário ainda não disponibilizou a já pedida folha de pagamento da instituição.
O líder da bancada oposicionista, Gilmar Santiago (PT), também destacou a necessidade de “mais explicações” sobre o curto-circuito que ocasionou o incêndio, principalmente em relação à periodicidade da manutenção do prédio que pegou fogo. De açodo com Santiago, uma reunião foi solicitada com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, “para explicar o resultado do laudo técnico”.
Sobre a possibilidade de queda do secretário João Carlos Bacelar, o petista preferiu não polemizar. “Estamos aqui para fazer o nosso papel que é fiscalizar. Sobre a estabilidade de João Carlos Bacelar, só o prefeito ACM Neto pode falar”, esquivou-se Gilmar Santiago.
Nota publicada às 15h34 do dia 05/03
Bocão News
