Política

Obras do PAC no valor de R$ 42 milhões se arrastam há seis anos em Periperi

Publicado em 06/03/2013, às 10h55   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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                                                                      Nova Constituinte - Fotos: Subúrbio News

Segundo dados do 6º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgados no final do mês de fevereiro, o ano de 2012 foi o pior ano, considerado a classificação no monitoramento do programa. O ano passado fechou com o total de ações em andamento atrasadas - em estado de atenção ou em situação preocupante. Em Salvador, diversas obras do PAC descumprem o cronograma de trabalho, gerando prejuízos financeiros e sociais às populações mais carentes.


Na comunidade de Nova Constituinte, no bairro de Periperi, está um dos casos mais sérios de atraso, onde há seis anos as obras foram iniciadas. Com expectativa de serem finalizadas em dois anos, a requalificação e urbanização do bairro se arrasta por mais de seis, e ainda sem previsão de ser concluída. De acordo como Arnaldo Anselmo, líder comunitário, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – CONDER, depois de seguidos atrasos na obra, se comprometeu a entregar a obra no ano passado, o que também não foi cumprido.





Com investimento estimado em R$ 42 milhões, os trabalhos de requalificação e urbanização da Nova Constituinte deveriam contemplar o asfaltamento de 85 ruas, a construção de centro comunitário, quadras esportivas, creches, 250 casas populares e uma escada, que facilitaria a locomoção das pessoas pelo terreno acidentado. Além disso, a ampliação da escola comunitária e do posto de saúde também seria realizada. Entretanto, até o momento apenas duas ruas foram asfaltadas e construíram duas quadras.




Como as casas populares prometidas à população ainda não estão prontas, o governo estadual vem arcando com um prejuízo de R$ 750 mil anuais, só com aluguel para os moradores. “Um absurdo o Governo do Estado ficar pagando, há seis anos, o aluguel de 250 casas, no valor de R$ 250 mensais”, denuncia Arnaldo.

Arnaldo esteve em Brasília em uma reunião com políticos para pedir a liberação da verba necessária para dar continuidade aos serviços. Em outra oportunidade, quando o então presidente Lula esteve na em Salvador, para o lançamento do PAC na Bahia, representantes da comunidade Nova Constituinte foram até o Teatro Castro Alves solicitar maior celeridade nas obras, foi assinada a liberação dos recursos para o programa.


Fonte: Subúrbio News


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