Em um discurso politizado, o secretário de Educação da prefeitura, João Carlos Bacelar (PTN), participou da apresentação do programa Alfabetiza Salvador e disse que o esforço da gestão pública é uma “operação de guerra”. Esta guerra, ele alerta, é de uma nova concepção de governo em busca de consertar o erro histórico das “elites que falharam em educar o filho do trabalhador”.
De acordo com Bacelar, tradicionalmente em Salvador, os filhos dos trabalhadores que estudam nas escolas públicas se alfabetizam aos 8 anos, enquanto as crianças que frequentam os colégios particulares aprendem a interpretar as letras já aos 6, o que significa grande vantagem aos mais adiantados. Por isto, o desafio é igualar estas oportunidades de ensino.
Ele citou números oficiais que listam que há, entre os alunos do 1ª e 3ª anos do Ensino Fundamental em Salvador já somam 15 mil.
O secretário compartilhou da indignação do prefeito sobre a suposta politização do debate nas mudanças da Educação municipal e acusou os delatores da oposição. “Sei que teremos barreiras tremendas e outras intransponíveis, mas partidarizar a educação é o pior crime que pode ser cometido contra as crianças”, queixou-se. Entre outras considerações, o administrador também disse que o plano tem a missão de “conquistar a sociedade” e comprovar que as elites anteriores falharam em suas pretensões.
Nota originalmente postada às 17h do dia 7