Política

Comunistas elegem a violência como principal batalha das mulheres

Imagem Comunistas elegem a violência como principal batalha das mulheres
Aladilce Souza e Alice Portugal também reconheceram avanços  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/03/2013, às 18h27   Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)



A vereadora de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB) e a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), falaram ao Bocão News as suas impressões sobre este Dia Internacional da Mulher. Otimistas, elas pontuam os avanços e a principal batalha das mulheres na atualidade. Confira:

"Houve avanços. As mulheres ocupam espaços que antes não ocupavam na sociedade. Todas as profissões ocupadas antes só por homens as mulheres estão exercendo. As mulheres já estão na universidade e são maioria em aprovação nos concursos públicos. Infelizmente, essa contribuição na economia e em outras esferas, apesar de tudo isso, ainda somos minoria. Há uma sub-representação, na realidade. Na câmara, por exemplo, somos apenas cinco entre 43 pessoas. Então, é preciso que a mulher seja representada de maneira mais justa. Essa sub-representação ainda é muito ruim. Outra coisa muito grave que precisamos enfrentar é a violência. É inadmissível que as mulheres sejam barbaramente violentadas, estupradas e agredidas atualmente. Todas as instituições da sociedade precisam enfrentar isso no cotidiano. Não só o governo ou o poder legislativo, mas também a sociedade civil. As escolas, serviços de saúde, associação de moradores. A cada minuto 4 mulheres são agredidas. É um absurdo."



"Em primeiro lugar, quero dizer que temos muito a comemorar. Entramos no mercado de trabalho, somos a maior parte em concursos públicos... Mas temos muito à conquistar. Em primeiro lugar, temos que vender a violência. Temos que fazer valer a lei Maria da Penha em todos os seus níveis de etapas. Desde a denúncia na delegacia até o ganho em um processo. Portanto, essa é a batalha número um. A número dois é com relação ao trabalho. Precisamos da garantia de que mulheres e homens tenham o mesmo salário. Isso é algo muito sério e bota a mulher em condição de secundariedade em relação ao homem e em relação ao seu desenvolvimento financeiro."

Nota originalmente postada às 10h do dia 8

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