Política

Gilmar Santiago diz que Aleluia "trocou" de cargo com Mauro Ricardo

Imagem Gilmar Santiago diz que Aleluia "trocou" de cargo com Mauro Ricardo
"Firmar acordos ou tratar de tributos não é da competência de Aleluia", diz vereador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/04/2013, às 11h42   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O vereador Gilmar Santiago (PT) declarou que viu com estranheza as declarações do secretário de Transporte e urbanismo, José Carlos Aleluia (DEM), de que as empresa de ônibus pagarão R$ 17 milhões de Imposto Sobre Serviços (ISS), por ano, a partir de um acordo entre a Prefeitura de Salvador e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps). 
De acordo com o petista, firmar acordos ou tratar de tributos não é da competência do secretário Aleluia, que cuida de transportes, mas sim de Mauro Ricardo, que é o secretário da fazenda do município. "Analisa Gilmar que ou o secretário Mauro Ricardo está fragilizado por conta do pacote tributário de maldades ou a Prefeitura é uma casa de mãe Joana, onde todos querem falar e aparecer na mídia para pavimentar futuras candidaturas", disse. 
Ele coloca ainda que é preciso dar transparência a esse acordo. "Quais são os termos desse acordo? O que foi cedido ou negociado pela Prefeitura? A sociedade exige um governo transparente. Essa é uma obrigação de qualquer administração para com o contribuinte, que mantém a máquina pública", comenta.
Santiago aponta que é obrigação da Sefaz constituir o débito dessas empresas, através de lançamento de ofício. E da Procuradoria do município de interpor ações cautelares que assegurem o pagamento desses débitos após a apreciação do Poder Judiciário. O secretário Mauro Ricardo tem sim a obrigação de comparecer à Câmara Municipal e esclarecer qual a situação dos supostos R$ 100 milhões que não foram recolhidos nos últimos seis anos. Explica Gilmar que esse dinheiro pertence ao povo de Salvador e a Prefeitura deve assegurar o recebimento desse valor.
Gilmar lembra também que as negociações do metrô entre a Prefeitura e o Estado estão emperradas pela equipe do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). "(O prefeito) busca impor uma tarifa mais alta para as empresas de ônibus que farão a ligação com o metrô. Isso também consta desse acordo?", questiona.

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