Política

Lídice busca soluções para falta de milho no Nordeste

Imagem Lídice busca soluções para falta de milho no Nordeste
Senadora relatou o problema aos governadores da região no último encontro da Sudene  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/04/2013, às 19h36   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) relatou na última quarta-feira (3) a situação de desespero enfrentada por agricultores da Região Nordeste com a falta de milho para alimentar os rebanhos. O desabastecimento, causado pela seca, foi discutido em audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), da qual Lídice é integrante.

“Quem não é do Nordeste não sabe da importância dessa questão. Nós estamos hoje perdendo nosso rebanho todo, dizimado pela falta de comida e de água”. Durante entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, o governador Jaques Wagner admitiu que em alguns lugares teve de suspender o fornecimento de água para os animais para direcioná-la para o consumo humano.

A senadora acrescentou que o problema é agravado pelas dificuldades logísticas, tanto de abastecimento quanto de transporte. Diante das dificuldades para levar o produto até o destino pela via rodoviária, discute-se como alternativa o uso da cabotagem a partir de portos do Sul e do Sudeste. Outra hipótese é a importação de milho da Argentina.

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, Humberto Miranda, denunciou a dificuldade enfrentada pelos pequenos agricultores ao ter de buscar o milho em municípios centrais. Os custos com a logística inviabilizam o negócio. De acordo com Miranda, não adianta disponibilizar o produto, se não levá-lo até o local onde mais se precisa.

A senadora também relatou reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizada em Fortaleza com os governadores do Nordeste. Durante o evento, a presidente Dilma Rousseff anunciou medidas para combater os efeitos da seca e ajudar os produtores a passar pelas dificuldades.

“Sabemos do esforço que o governo está fazendo e isso nos enche de esperança, de confiança. Ao mesmo tempo, nós, que vivemos nessas regiões, sabemos o quanto é difícil fazer chegar esses recursos à ponta, àqueles que precisam“.

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