Governador convoca base para traçar panorama político
Publicado em 09/04/2013, às 08h11 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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O governador Jaques Wagner (PT) se reuniu com a bancada federal nesta segunda-feira (8), no Hotel Pestana, no Rio Vermelho. No encontro, foram apresentados os dados do atual momento administrativo da Bahia. A transferência do Fundo de Participação do Estado (FPE), por exemplo, caiu em março cerca de R$ 280 milhões, saindo de R$ 700 milhões para R$ 420 milhões, em comparação com o mês anterior.
Quando o referencial é março do ano passado, a perda de receita foi de 3%. Na página oficial do governador no Facebook estava escrito que “persistindo este cenário, teremos um ano bastante difícil para o custeio da máquina pública”.
Wagner faz coro com outros governadores do Norte e Nordeste que esperam ter uma alíquota interestadual de ICMS de 7% para depois cair para 4% como deseja o governo federal. O problema é que a gestão de Dilma Rousseff defende o percentual único em 4% para todo o país.
Os parlamentares baianos também discutiram o Pacto Federativo, o FPE, e a necessidade de manter o crescimento do Nordeste mesmo diante da crise internacional que vem atingindo o Brasil. Além das expectativas em torno dos royalties, taxas de juros, Cofins.
O deputado federal Afonso Florence (PT) participou da reunião e colocou em discussão uma bandeira que vem defendendo desde os tempos em que era secretário estadual de Desenvolvimento Urbano. Para o petista, é preciso criar um Fundo Nacional de Saneamento. Ele argumenta que existem iniciativas na área da telefonia e elétrica e para Florence, a água também deve ter.
“O fornecimento e saneamento é de responsabilidade dos municípios que contratam ou empresas privadas para administrar ou públicas, no caso baiano a Embasa. É preciso criar as condições para dar este subsídio”.
Em evento como este a política não poderia ficar do fora, contudo, segundo Florence, 2014 foi apenas pincelado. Os nomes de Dilma Rousseff, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) foram citado no cenário eleitoral nacional. Sobre Bahia, se discutido, ainda não foi divulgado.
Apenas a necessidade de se criar uma unidade em torno do PT e dos partidos base para fortalecer a candidatura e manter o projeto em curso. Tudo bastante genérico e sem aprofundar nos problemas, percalços e desentendimentos que devem estar circundando o heterogêneo bloco de sustentação.
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