Após mentiras sobre contas de JH, vereadores cobram voto aberto
Proposta foi apresentada pelo presidente da Casa, vereador Paulo Câmara |
Publicado em 18/04/2013, às 10h54 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
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A conta não bateu. 21 edis garantiram que votaram seguindo o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios pela rejeição das contas de João Henrique, mas, de fato, apenas 18 se posicionaram como anunciaram no plenário. Por causa da polêmica, vereadores voltaram a cobrar o fim do voto secreto na Casa.
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) criticou o posicionamento dos três vereadores que votaram a favor das contas, mesmo tendo declarado o voto seguindo o parecer do TCM.
“Não sabemos quem são, mas os vereadores têm a obrigação de serem honestos com o povo que o elegeu. Têm que ter vergonha na cara e assumir o que faz. Votar a favor de João Henrique não é crime. Se o vereador quer se posicionar desta forma, que se posicione, mas assuma o que faz e não participe de uma farsa como esta”, criticou Suíca.
Os vereadores Gilmar Santiago (PT), Aladilce Souza (PCdoB) e Fabíola Mansur (PSB) também destacaram a importância do voto aberto para as questões polêmicas da Casa. “Será mais um instrumento para garantir maior transparência no trabalho dos vereadores”, opinou Fabíola Mansur.
A proposta pelo voto direto foi abraçada pelo presidente da Casa, vereador Paulo Câmara (PSDB), que, desde que assumiu levantou a bandeira.
"Acredito que foi importante para a Câmara a rejeição das contas do prefeito João Henrique. A população precisava desta resposta desta casa. Sobre o voto aberto, é uma bandeira que defendo no sentido de dar cada vez mais transparência à esta Casa e para que não existam dúvidas sobre as votações. Espero que votemos a minha emenda ao projeto de reforma do Regimento Interno com a maior celeridade possível", destacou Paulo Câmara.
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