Política

Wagner e Neto ressaltam “Maturidade política” na cessão do metrô

Roberto Viana
Prefeito e governador afinaram discursos e celebraram o acordo, que mesmo adiado saiu em tempo hábil  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 23/04/2013, às 16h33   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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Durante os discursos de ambos na ocasião da assinatura da cessão do metrô de Salvador da prefeitura para o Governo do Estado, ACM Neto e Jaques Wagner celebraram mutuamente o clima de paz que conduziu as negociações. Segundo ambos, o processo todo pôde se resumir na expressão “maturidade” política.
Primeiro a falar, o prefeito da capital ressaltou que “muita gente” desejou que o acordo não saísse para que houvesse uma manutenção de eterno clima de disputas entre oposições mútuas. Entretanto, de acordo com ACM Neto, o que ocorreu foi um compromisso das duas gestões com a transformação da situação atual do modal em favor da população. Neto lembrou também que desde antes de assumir seu mandato já havia iniciado o processo de negociação com o governo. 
“Gostaria de enaltecer e ressaltar espirito público, a consciência democrática q presidiu de lado a lado este entendimento. Nós sempre agimos com total transparência. Nunca houve jogo. Nós nunca colocamos na mesa nenhum tipo de entendimento ou de interesse que n fosse viabilizar, de lado a lado, o acordo que estamos fazendo hoje (segunda)”, discursou. Sobre a demora na assinatura, o prefeito lembrou que ainda que tenha havido alguma demora, a "perfeição" do acordo não seria atrapalhada por "15 dias a mais ou a menos" nas negociações.
já o governador acredita que a nova gestão passa a ser uma “responsabilidade compartilhada” entre prefeitura e governo, uma vez que há também o princípio de colaboração com o sistema metroviário e os ônibus, proibidos de concorrer pelo acordo assinado. Por conta disto, argumentou Wagner, o momento de disputa política cada vez mais tem de ficar restrito aos palanques e não às gestões.
“Ultrapassado este momento, a gente tem que cuidar daquilo que o povo quer que seja cuidado, que é a melhoria da sua vida independente da filiação partidária. Eu estou muito à vontade neste território porque governo a Bahia e esta marca, que é uma marca no campo imaterial, já está consolidada e creio que ela acabou virando um aprendizado”, disse. Para ele, prefeitos independente de partidos precisam ser tratados de maneira igual porque, no final, representam o desejo do povo local.

Nota originalmente postada às 11h do dia 23

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