Política

G. Mangabeira: servidores são acusados de desviar R$500 mil

Imagem G. Mangabeira: servidores são acusados de desviar R$500 mil
Cumplice denunciou golpe de desvio do dinheiro destinado ao Fundeb  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/04/2013, às 08h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Três funcionários da prefeitura de Governador Mangabeira são acusados de desviar R$ 500 mil. O valor seria destinado ao Findo de Manutenção de Educação Básica (Fundeb), dois foram exonerados. O caso só foi descoberto porque o terceiro envolvido, que teve o nome preservado pela polícia, denunciou o golpe na delegacia do município.  

De acordo com a prefeitura, que publicou nota sobre o caso no site do órgão, além das providências no âmbito da polícia, o caso será noticiado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas dos Municípios, além de adotar outras medidas no âmbito da administração pública, com a finalidade de reaver os recursos desviados e punir exemplarmente os servidores que praticaram os atos ilícitos.

A nota:

A prefeita de Governador Mangabeira denunciou ao delegado de polícia local, na manhã de segunda-feira (22), uma fraude praticada por alguns servidores públicos da Prefeitura Municipal, que desviaram recursos de uma das contas bancárias da administração pública, mediante transferência indevida e não autorizada para a conta de uma empresa sediada no município de Alagoinhas – BA.

A prefeita tomou conhecimento dos fatos na sexta-feira passada (19), e no primeiro dia útil seguinte, segunda-feira (22), dirigiu-se à Delegacia de Polícia, oportunidade em que registrou a ocorrência. Nesse mesmo dia, parte dos recursos desviados foram recuperados e depositados, por ordem judicial, na agência do Banco do Brasil localizada no município.

As imagens do circuito interno de segurança flagraram um dos servidores envolvidos no episódio subtraindo, fora do horário de expediente, da sala da tesouraria, algumas pastas e um grande volume de documentos. Por esse motivo, também foi determinada a instauração de processo administrativo, bem como, uma auditoria interna das contas bancárias, processos licitatórios e processos de pagamento do Município, para levantar a quantidade de documentos subtraídos pelos funcionários públicos, que foram exonerados ainda na sexta-feira (19).

Um deles prevaleceu-se de informações bancárias de que dispunha, por força do cargo que ocupava, necessárias à execução de transações bancárias através do gerenciador financeiro, para finalizar a operação ilícita.

A prefeita municipal lamenta o episódio, e informa que além das providências no âmbito da polícia, noticiará o fato ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas dos Municípios, além de adotar outras medidas no âmbito da administração pública, com a finalidade de reaver os recursos desviados e punir exemplarmente os servidores que praticaram os atos ilícitos.


De acordo com matéria publicada no Jornal A Tarde, os dois funcionários envolvidos no golpe seria Marcos Fernando Sírio, trabalhava no setor de licitação da prefeitura e Gleica dos Santos Martins, superintendente administrativa da Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Finanças.  Eles teriam desviado o valor e depositado em uma empresa em Alagoinhas. Ainda segundo publicação, os profissionais ocupavam cargos comissionados (de confiança), ou seja, não entraram na prefeitura através de concurso público. Eles atuavam no cargo como servidores desde o primeiro mandato da prefeita Domingas de Sousza Paixão (PMDB).

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