Política

Município e Estado fazem “jogo de empurra” e trens do subúrbio continuam parados

Imagem Município e Estado fazem “jogo de empurra” e trens do subúrbio continuam parados
Categoria segue em greve a ninguém assume pagamento de salário  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/05/2013, às 16h22   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

Um dos meios de transporte mais utilizados pelos moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador, os trens, está sem funcionar em função da greve da categoria. O problema, segundo os servidores, é que nem eles mesmos sabem quem deverá pagar as salários atrasados já que no último dia 22 de abril a prefeitura da capital baiana transferiu a responsabilidada da CTS (Companhia de Transporte do Salvador) para o governo do estado, junto com o metrô.
Por meio de nota, a prefeitura, que hoje é administrada por ACM Neto (DEM), se eximiu das responsabilidades e jogou a bomba para as mãos do governador Jaques Wagner (PT). “Informamos que, conforme previsto na Cláusula Terceira, Parágrafo Segundo do Contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de Salvador e o Governo do Estado da Bahia, e amplamente divulgado, o Estado assumiu a gestão da CTS, responsabilizando-se por todas as obrigações da empresa, de forma a garantir a continuidade operacional da Companhia”, diz a nota enviada para o Bocão News.
De acordo com o sindicato da categoria a situação se agravou ainda mais com o acordo firmado entre município e estado porque, segundo os mesmo, "não fazem a menor ideia de quem é o ‘patrão’". “O desfecho positivo em favor dos funcionários da Companhia segue complicado, pois os governos municipal e estadual ficam no “jogo de empurra”, quanto à obrigação de realizar os pagamentos.
Ainda segundo o sindicato, o governo estadual também não quer assumir a conta e diz só poderá se responsabilizar pela CTS, quando a Câmara Municipal de Salvador aprovar a transferência do sistema ferroviário de passageiros. "A Assembleia Legislativa da Bahia já sinalizou a favor do acordo. No fogo cruzado entre Estado e Município, seguem os trabalhadores, sem receber os seus proventos; e os 15 mil usuários diários, impossibilitados de andarem nos trens", concluiu. A categoria deflagrou greve na última quinta-feira (09).

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp