Política

Pelegrino inicia “forra” da base com greve dos servidores municipais

Imagem Pelegrino inicia “forra” da base com greve dos servidores municipais
Deputado federal comentou "silêncio" dos mesmos que criticaram a greve dos professores de 2012  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/05/2013, às 08h19   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Se 2014 será diferente de 2013 para a base do governador Jaques Wagner como dizem integrantes do grupo, boa parte deste processo pode estar vinculado à briga que os servidores municipais começaram contra o prefeito de Salvador, ACM Neto, em relação a aumento de salários este ano. Sobre o assunto, o deputado federal Nelson Pelegrino, candidato derrotado ao Palácio Thomé de Souza ano passado, resolveu comentar neste fim de semana e tirar sua lasquinha.
A prefeitura anunciou que em 2013 não haveria aumento para o serviço público municipal devido ao movimento de contingenciamento de verbas da gestão e pediu “paciência” aos trabalhadores. Revoltadas, as entidades trabalhistas da categoria não aceitaram os argumentos e ameaçam greve. O deputado comentou o “silêncio” da prefeitura e criticou seus opositores, indo em defesa dos integrantes do serviço público de Salvador.
“Os mudos de hoje compõem o mesmo time que na eleição municipal do ano passado criticou duramente o governo do estado”, disse. Pelegrino tem razões de sobra para reclamar da situação, pois tem consciência de que grande parte do insucesso de sua campanha em 2012 se deu pela falta de habilidade do Governo do Estado em lidar com a greve dos professores estaduais. Na ocasião, os estudantes baianos ficaram mais de 100 dias sem aula e o problema reflete nas escolas até hoje.
Além das reclamações do deputado, outros detalhes começam, pouco a pouco, a desenhar um ambiente hostil à prefeitura de Salvador com relação a servidores públicos. Além da categoria de uma maneira geral, os professores municipais começaram uma ofensiva para tentar desgastar a prefeitura e obriga-la a abrir mão do Programa Alfa & Beto, atualmente ativo nas escolas do município. O Ministério Público recomendou o prefeito a abandoná-lo, mas por enquanto ainda não foi acatado.

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