Política

PT apoia aliados, que não têm do que reclamar, defende Caetano

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Ex-prefeito de Camaçari diz que aliados são bem tratados pelo partido e rebate Lídice da Mata  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/05/2013, às 07h33   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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O pleito da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) de ser a candidata da base do governador Jaques Wagner para concorrer ao Governo do Estado no ano que vem não tem razão de ser se as alegações da socialista foram analisadas, segundo o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. Pré-candidato assumido às eleições de 2014, o petista afirma que a reclamação de Lídice em relação ao apoio que o PT não concede a aliados é inválida.
De acordo com Lídice, os aliados petistas têm aberto mão excessivamente nas últimas eleições para que os nomes do partido sejam os “cabeças” dos movimentos eleitorais. Após apoiar Wagner duas vezes para governador e Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino nas últimas eleições municipais, a senadora acredita que chegou o momento do PT deixar o posto e cedê-lo a quem o apoia já há muito tempo, promovendo o rodízio na base. O ex-prefeito de Camaçari recusa a explicação e afirma que os aliados não têm do que se queixar quando se trata da troca de apoios. 
“Lá atrás, quando Lídice assumiu candidatura ao Senado, eu fui a primeira pessoa que lançou a candidatura de Lídice. O PT apoiou ela ao Senado e ela terminou eleita. O PT apoia Marcelo Nilo (PDT) na Assembleia Legislativa para que ele permaneça presidente. O PT apoiou o posto de vice-governador de Otto  (Alencar) e a ocupação de uma secretaria (Infraestrutura). O PT apoiou César Borges como ministro (dos Transportes). Nós tratamos bem os aliados e compartilhamos dos aliados”, defendeu.
Caetano alegou também que não pode falar pelo governador, mas entende que o processo atua é de construção de uma viabilidade eleitoral e que o caminho do partido é uma candidatura única. Entretanto, devido ao capital eleitoral reunido nos útimos anos, não há o que afaste o PT da "cabeça" da chapa. “Não existe governo com duas chapas, dois projetos. O governo é um só”. Ele defende o próprio nome e disse que não enxerga Lídice como “plano A” de Wagner e que, em sua opinião, o melhor plano é o C, o “plano Caetano”.

Matéria publicada dia 13 de maio às 16h35

Classificação Indicativa: Livre

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