Política

Base não concorda com duas candidaturas

Imagem Base não concorda com duas candidaturas
Governistas acreditam em erro confronto entre aliados  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/05/2013, às 09h50   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)


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O PT apresenta quatro pré-candidatos para a disputa pelo Palácio de Ondina em 2014. Rui Costa (secretário da Casa Civil), José Sérgio Gabrielli (secretário do Planejamento), Walter Pinheiro (senador) e Luiz Caetano (ex-prefeito de Camaçari) seguem no páreo, mas observa a senadora Lídice da Mata (PSB) dar declarações consideradas contundentes e pleitear o direito de ser candidata ao governo da Bahia no próximo ano.

Lídice concedeu entrevista para o jornal A Tarde, publicada na edição de segunda-feira (13), em que reclamou de o PT sempre ser o partido que indica o candidato ao principal cargo da chapa majoritária. Em entrevista ao jornalista Biaggio Talento, integrantes da base reconhecem a legitimidade de Lídice almejar a candidatura, mas consideram um erro o lançamento de dois nomes ligados a Wagner para a eleição de governador.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, que faz parte da base e também se coloca como pré-candidato, afirma que só vai para a disputa com a benção de Wagner. Porém, Nilo pondera e diz que só deixa a disputa se o nome apresentado pelo governador for mais consistente que o dele.

O também deputado Daniel Almeida, presidente estadual do PCdoB, é defensor da união da base, com um nome que seja escolhido em consenso com todos os partidos. “Nós defendemos candidatura única e o governador Wagner deve fazer um esforço nesse sentido. Mas o nome deve ter peso eleitoral, unir base e viabilidade política. Nós não acreditamos nessa história de eleger um poste”, alfinetou.

Já Luiz Caetano (PT) entende que Lídice foi injusta com o partido que a abraçou na disputa em que ela foi eleita senador. “Assumi a bandeira dela na chapa majoritária e ela se elegeu senadora. Isso não é pouca coisa. Por isso discordo do ponto de vista dela, de que o PT sempre é o escolhido”, disse o petista que admite a possibilidade da sigla ceder o espaço para outro partido.

“Duas candidaturas da base na minha opinião é um erro. Vai ser difícil as pessoas acreditarem em mais de um candidato da base, pois fragilizará o comando das articulações, que é do governador”, concluiu Caetano.

Jonas Paulo, presidente do PT na Bahia, vai mais longe. “Não tem negociação: nosso palanque é o da reeleição de Dilma Rousseff, não existe a possibilidade de dois palanques. Então, repito, a eleição estadual está subordinada à nacional. Não é o rabo que balança o cachorro, é o cachorro que balança o rabo”, sentenciou. 

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