A cada dia, o “cerco” em torno do vice-governador Otto Alencar se fecha e cada vez mais sua candidatura ao Governo do Estado vem sendo demandada por políticos de todas as colorações. Com grande trânsito em todo o estado e até mesmo entre a oposição estadual, o secretário de Infraestrutura tem caminhado, mesmo sem pedir por isto expressamente. Apesar da construção, Otto alega que pode fazer mais pela Bahia e pelo Brasil sendo senador.Em encontro com os deputados estaduais na manhã desta terça-feira (21), o assédio dos parlamentares deixou muito claro que Otto goza de quase unanimidade para uma futura candidatura. Enquanto governistas defendem que assuma a base, oposicionistas abrem portas para que o vice volte ao grupo e seja eleito no ano que vem. Otto, porém, defende bandeiras que considera serem prioritárias e que teria condições de viabilizar estando em Brasília e não na Governadoria em Salvador.
O vice-governador voltou abater na tecla de que não é o momento de pensar em eleições, mas também não negou seu desejo atual. “Não sou candidato. Não estou focado nisso, mas em fazer o melhor trabalho no governo. Além disso, considero que posso colaborar mais no Senado, porque lá poderia fazer mais não só pela Bahia como também por todos os estados trabalhando pelas reformas política, tributária, trabalhista e penal”, listou.
Sobre esta última, Otto teve de enfrentar críticas sobre o descontrole da violência na Bahia e a falha do governo em combater a violência e sentenciou: “Não existe nenhum governo no Brasil que possa dar segurança à sua população”. Para o vice, é preciso mudar o sistema penal do Brasil e sua missão no Senado seria ajudar a viabilizar o projeto. Na última semana, Otto disse em Feira de Santana que frequentemente conversa com parlamentares de todo o país em busca de desenrolar as reformas que considera necessárias no país.
Nota originalmente postada às 14h do dia 21
*Com informações do editor Luiz Fernando Lima
