Política

"Se Wagner não apoiar a Semana da África vai receber um ebó brilhante"

Imagem "Se Wagner não apoiar a Semana da África vai receber um ebó brilhante"
Professor e historiador, Jaime Sodré faz apelo ao Governo do Estado para que ajude nas próximas edições  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/05/2013, às 12h13   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



O historiador e professor Jaime Sodré, durante a abertura da VII Semana da África, no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, nesta quarta-feira (22), criticou a inércia do Governo do Estado no que diz respeito ao apoio ao evento. Depois das críticas, em tom descontraído, solicitou que Jaques Wagner dê uma maior atenção ao evento nas próximas edições.
"Um evento como esse não pode ser esquecido dessa forma. O Governo do Estado tem a obrigação de destinar uma verba para as próximas edições. A Semana da África tem que ser incluida no orçamento do Estado.Se ele não atender esse apelo, não só terá que arcar com o aborrecimento do povo, como também terá um brilhante ebó que será encomendado para ele", brincou, arrancando gargalhadas do auditório.
Abertura da Semana da África
Integrante da Comissão da Reparação da Câmara, o vereador Sílvio Humberto participou do primeiro dia do evento, que será realizado até o dia 25 de maio e destacou a importância da Casa Legislativa abrigar e debater as origens africanas da população soteropolitana.
“Salvador é a capital da negritude e a Roma negra. Com a realização da Semana da África no Centro de Cultura desta Casa, a Câmara dá um sinal de aceitação e respeito à diversidade”, declarou o vereador Sílvio Humberto.
Com o tema “Identidades africanas na produção audiovisual em África e sua diáspora”, a VII Semana da África é organizada por estudantes brasileiros e africanos (que estão estudando na Bahia) ligados à Ufba, à Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e à Universidade Federal do Recôncavo.
A proposta da Semana da África, sob a coordenação geral da doutoranda Artemisa Odila, nascida em Guiné-Bissau, aprofunda temáticas que tratam das produções audiovisuais no Brasil, na América diaspórica, e na própria África, em sintonia com os caminhos da legalidade que sustentam o sentido histórico da Lei 11.645/2008.
Durante os três dias de evento, oficinas pedagógicas, acompanhadas por professores da rede pública de ensino, conferências, mesas redondas e atividades culturais serão realizadas no Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba.

Nota originalmente postada às 18h do dia 22

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