Política

PMDB e oposição conversam em busca da candidatura única

Imagem PMDB e oposição conversam em busca da candidatura única
Geddel deseja ser candidato, mas diz que partido não será empecilho na união das oposições  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/05/2013, às 14h36   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)



Uma candidatura única das oposições ao governo Wagner no plano estadual é a única certeza que PMDB e os partidos contrários ao PT sustentam a cerca de um ano das eleições de 2014. Na convenção peemedebista ocorrida na manhã desta sexta-feira (4) no Centro Cultural da Câmara de Vereadores, os irmãos Vieira Lima, caciquem-maiores do partido no estado, foram unânimes em afirmar que a sigla oferece o nome de Geddel como nome da sucessão, mas que mesmo que seu nome não seja o escolhido, o eleito será o eleito do grupo inteiro.
De acordo com Lúcio e Geddel, a única hipótese em que o PMDB abriria mão de encabeçar a chapa seria se o tempo e as conversas revelassem que há um nome mais viável para liderar o movimento oposicionista ano que vem. “Eu me coloco como alguém que tem o desejo de ser pré-candidato, que recentemente estava conversando com outras forças políticas, mas que entende que isto vai depender muito e sobretudo da população. Nas consultas, nas manifestações, para sabermos se ela deseja que lideremos o processo nesse jeito de administrar a Bahia”, esclareceu.
Já o deputado federal alega que não há ainda nenhum tipo de conversa oficial entre os partidos da oposição, mas que em diversos encontros informais o acordo vai sendo costurado, às vezes com reuniões em Brasília  e às vezes em Salvador e no interior do estado. Além disso, Lúcio considera que as eleições de ACM Neto em Salvador e de José Ronaldo em Feira de Santana indicam um clamor popular pela união das oposições e que o bloco fortalecido é “imbatível”. “Nós não somos burros de nos posicionar contra o povo”.
No evento, o prefeito de Salvador e o ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), compareceram para discursar em apoio ao refortalecimento do partido no estado. De acordo com Geddel, há uma agenda atual pelo estado e que, com sua recondução à presidência do partido, ela será intensificada em especial no interior do estado em busca de novos filiados e composição de novos quadros para a disputa legislativa em 2014.
Há uma importância prática na volta de Geddel para a liderança peemedebista de acordo com o irmão. Lúcio avalia que, como presidente da sigla, o vice-presidente da Caixa poderá aparecer em programas políticos e fazer viagens sem ser acusado de fazer propaganda antecipada, mas como embaixador do partido e dentro da legislação. Não há, porém, ainda nenhuma meta de eleição de acordo com Geddel, que considera esta atitude ainda prematura.

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