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Cada vez mais valorizado dentro do Governo Federal, o governador da Bahia, Jaques Wagner, agora está sendo usado pelo Planalto como articulador político em busca de ajudar o processo de articulação de alianças para garantir a reeleição da presidente Dilma Rousseff no ano que vem. Atualmente, Wagner está incumbido de fechar a adesão do PSC, partido do polêmico deputado federal Marco Feliciano, ao Governo.Case seja bem-sucedido na empreitada, Wagner terá ajudado em um processo de esvaziamento duplo das oposições para o pleito vindouro. Primeira, com a articulação recente do PTB e PR, a chegada do PSC perturbaria as alianças mais óbvias do bloco PSDB-DEM, além de aumentar o tempo de Dilma na propaganda eleitoral. Além disso, também reduziria as opções do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para se lançar candidato.
A aliança federal governo-PSC também deverá ter reflexos na Bahia, de acordo com informações do jornal A Tarde. O presidente estadual do partido, Eliel Santana, confirmou que Wagner está há cerca de um mês em conversas federais com o partido e que o caminho também é fazer com que a legenda entre para a base do governo. Entretanto, ainda falta um detalhe para que tudo flua.
De acordo com Santana, o partido deseja ter mais participação no governo Dilma, uma vez que não ocupa nenhum cargo de renome. O presidente diz que a legenda tem “dificuldades” na gestão federal mesmo sendo aliado, mas que está aberto à possibilidade de apoiar a presidente.
Publicada no dia 09 de junho de 2013, às 14h46
