Crítico da gestão Wagner e, por conseguinte, defensor da de ACM Neto, o deputado estadual Carlos Gaban (DEM) criticou a atitude do Sindicato de Servidores de Salvador, que leva adiante a greve da categoria mesmo com uma proposta do poder público que, segundo ele, é satisfatória. O demista alega que, pelo momento financeiro que a prefeitura vive, o sindicato poderia “considerar” a situação e não fazer greve. Gaban lista que o reajuste dado pela prefeitura, de 5,84%, é idêntico ao que o Governo do Estado deu aos servidores, evitando a greve, e também pelos poderes Legislativo e Judiciário e pelo Ministério Público a seus respectivos trabalhadores. Por conta disto, Gaban acredita que a greve é política e uma chantagem contra a cidade por conta da proximidade com a Copa das Confederações.
A dívida da prefeitura de curto prazo é de R$ 560 milhões e, por conta disto, o aumento já terá grande impacto nas contas municipais. Além disto, o fato de a prefeitura ter apenas seis meses também deveria ter sido posto na balança para que a greve não fosse levada adiante. O colega de bancada na Assembleia Legislativa Bruno Reis (PRP) concorda com Gaban e também ressalta o suposto caráter político da greve.