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Wagner pede organização do movimento e promete apurar possíveis abusos da PM

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Em coletiva, governador da Bahia disse que está disposto a conversar com militantes   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/06/2013, às 06h03   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



No final da manhã desta sexta-feira (21), o governador Jaques Wagner pela primeira vez um pronunciamento sobre a manifestação que aconteceu em Salvador, na última quinta-feira (19). O chefe do estado se colocou à disposição dos manifestantes para atender de forma organizada a pauta.

Wagner prometeu que todo excesso cometido pela Polícia Militar e manifestantes será apurado. Ele prometeu que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) deve divulgar um balanço de feridos, prisões e prejuízos ainda hoje. Sobre a ação da Polícia Militar, Wagner pontuou pode ter ocorrido excesso, e que enquanto governador, ele tem obrigação de garantir o direito de ir e vir de quem quer manifestar e de quem quer assistir aos jogos. Ele reconheceu que no ato com 30 a 40 mil pessoas, é difícil manter tudo em ordem.

Ele repudiou os atos de vandalismo, e ressaltou que não tinha sentido subir para avenida Sete para promover “quebra-quebra”, e que isso não “representa a maioria dos manifestantes”. A todo momento o petista fez questão de ressaltar que é originário desse movimento pacífico, e é “fundamental” que isso não se “transforme em algo sem objetivo”.

Para o próximo sábado (22), Wagner comentou que o comando da PM está debruçado sobre os acontecimentos para reorganizar a segurança do jogo do Brasil x Itália. Sobre a possibilidade da Fifa cancelar o evento da Copa do Mundo, Wagner apontou que a entidade máxima do futebol se preocupa com a segurança, mas que nenhum representante o procurou para falar sobre cancelamento do evento.

O governador defendeu que o grito das ruas não deve ser ignorado. E que é preciso que o Congresso Nacional se debruce sobre os problemas enfrentados na atualidade, apesar do Brasil ter avançado em índices sociais há uma crise de representação política: “o grito está dado e é preciso ouvi-lo e agir”. O petista concluiu dizendo que insiste que está chamando as lideranças para abraçar a causa, e não para agredir ou falar mal.

Postada às 12h53 do dia 21 de junho

Informações do editor Luiz Fernando Lima



Confira a entrevista completa do governador

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