O PMDB “bateu o martelo”: fará oposição ao
governo João Henrique. Mas, quem acompanha o dia a dia da Câmara Municipal de Salvador, sabe que a bancada do partido tem relações com o governo que não podem ser desconstruídas por um simples documento emitido pela executiva estadual.
Nesses termos, os vereadores podem usar a tribuna para dizer que são independentes. Mas, por
debaixo dos panos, podem dar subsídios ao Thomé de Souza no Legislativo. Assim, não se “queimariam” com os irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima e nem perderiam as benesses da prefeitura.
A estratégia pode dar certo. Entretanto, há muitas armadilhas ao longo do caminho.
Fonte com livre trânsito no PMDB garante que o partido não pretende fazer nenhum tipo de patrulhamento aos seis representantes do grupo na Câmara Municipal. Mas, o mesmo interlocutor lembra que logo mais, em 2012, os vereadores vão precisar da legenda para disputar as eleições.
Aí, quem não tiver seguido a “cartilha” pode pagar um preço caro. Muito caro.