Política

Para deputado tucano, propostas de Dilma são puro marketing

Imagem Para deputado tucano, propostas de Dilma são puro marketing
Imbassahy ressaltou que publicitário João Santana participa ativamente do processo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/07/2013, às 15h26   Redação Bocão News (@bocaonews)


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A convocação de assembleia constituinte exclusiva para resolver problemas pontuais, plebiscito e propostas de reforma política apresentadas pela presidente Dilma Rousseff recentemente são, para o deputado federal Antônio Imbassahy, apenas tentativas de tirar proveito publicitário e de marketing para a gestão federal. Segundo o tucano, caso quisesse de fato das respostas contundentes aos clamores das ruas, a presidente teria tido atitudes diferentes, mais contundentes, e afastado determinados atores da discussão.
Imbassahy fala especificamente do marqueteiro oficial da Presidência, o baiano João Santana. Ele foi convocado a participar do conselho que debateria o plebiscito. Para ele, este fato deixa clara a preocupação de imagem que a presidente tem, ao contrário da preocupação popular e institucional que deveria assumir diante da importância atual do tema.
“Esse assunto não é de interesse de marqueteiro e nem de propaganda. É de interesse da economia, da atividade e do bem-estar da população. No momento ela cometeu um grave equívoco. Ela está dando muito mais importância a uma reação que atenda a uma política de marketing e propaganda do que a que atenda aos interesses nacionais”, explicou. Imbassahy disse até não ter visto com olhos tão severos a reunião com o ex-presidente Lula, mas a com Santana foi imperdoável.
As ações anunciadas por Dilma, portanto, foram apenas para desviar a atenção e isto se reflete nos anúncios. O deputado argumenta que as ofertas não fazem sentido e apresentam um governo  perdido. “Agora a presidente anuncia um pacto, pacto de quê? Que tipo de pacto é esse? Ninguém consegue entender. Os problemas são de natureza real. Essa coisa de fazer uma assembleia constituinte exclusiva, que cheirava a um golpe do estado democrático brasileiro, que a presidente recuou, porque ouve uma reação forte das organizações e discussões brasileiras.“

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