2 de Julho: Tinoco recusa letargia na Câmara e fala em acordo

Publicado em 02/07/2013, às 09h33 Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)

Um sensível efeito das manifestações do últio mês em todo o país foi a obrigação que os políticos sentiram de dar à população uma série de respostas relativas a votações de projetos polêmicos, como a PEC 37, que foi derrubada em plenário e também a instituição da corrupção como crime hediondo. Em Salvador, entretanto, ainda não houve espelho em relação a esta atitude quando se trata da Câmara de Vereadores. Na primeira sessão após a volta do São João, não houve quórum e, consequentemente, trabalho.

O vereador Cláudio Tinoco (DEM), porém, não concorda com o raciocínio e diz que houve sim sensibilização por parte dos colegas na última semana. Segundo ele, um acordo feito no Colégio de Líderes fez com que houvesse na semana uma votação massiva de 375 projetos que, ele alega, são de interesse público. Entre as matérias estavam projetos de indicação, resolução e outros que, acredita, mostram “produtividade que não era comum” na Casa.

“Nós aprovamos uma quantidade significativa de projetos, mas eu concordo sim que a gente precisa estabelecer uma agenda, uma pauta de votações. A gente reconhece que, em votações passadas, a Câmara acabou votando projetos polêmicos que levaram alguns movimentos sociais a reagirem aos projetos. Nós temos que respeitar a iniciativa individual de cada vereador, MS este é o momento da Câmara se unir, estabelecer uma agenda em comum”, defendeu-se.

Tinoco deu o exemplo de uma audiência pública que presidirá nesta quarta-feira (3) às 14h no Centro de Cultura da Câmara. O assunto a ser debatido na ocasião é a Lei de Diretrizes e Bases para o ano que vem, com planejamento dos gastos orçamentários da cidade. Entretanto, ele afirma que poderia abrir mão do evento caso os colegas de maneira unânime elegesse, por exemplo, o assunto da melhoria da mobilidade para ser debatido com a comunidade.

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