Política

TRE autoriza saída de Sandro Régis e Bruno Reis de seus partidos

Bocão News
DEM, PSDB e MD podem ser os destinos dos parlamentares  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 10/07/2013, às 11h20   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)


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O Tribunal Regional Eleitoral na Bahia (TRE/BA) deu ganho de causa à ação dos deputados estaduais Bruno Reis (PRP) e Sandro Régis (PR) para deixarem seus respectivos partidos. O TRE julgou como justa causa o recurso deixando os parlamentares liberados para migrarem para outros partidos. 

Como já noticiado pelo Bocão News, o destino certo para os parlamentares é o recém-criado Mobilização Democrática (MD), fruto da fusão entre PPS e PMN, embora o registro da legenda ainda não aconteceu.

O prazo está curto, pois os partidos políticos interessados em lançar candidatos em 2014 devem se registrar até o dia 5 de outubro. Mas se isso não acontecer, os deputados terão que se filiar a outros partidos. 

Régis já tem outra opção. Caso não se filie ao MD, deve compor a legenda do prefeito ACM Neto (DEM). Em conversa com o Bocão News, o parlamentar conta que vem conversado com o ex-governador Paulo Souto e o prefeito da capital. “Tenho essas duas opções, mas meu coração é do DEM. Fui eleito para ser oposição e continuarei sendo. Meu posicionamento sempre será esse. É questão de democracia”. 

Régis ainda ressalta que não houve desentendimentos com a direção do partido. “Tenho o maior respeito pelo ministro César Borges e pelo presidente da sigla, José Rocha”.

Em agosto, Sandro Régis deve anunciar oficialmente a sua ida para um dos partidos. 

Já Bruno Reis dá como certa a ingressão no MD. De acordo com ele, a sigla, que já registrada, mas não homologada, nasce com 20 prefeitos e 500 vereadores. “Devemos homologar em agosto ou até o inicio de setembro, dando tempo suficiente para que as pessoas possam ingressar até o prazo final do TRE”. 

Sobre a motivação da sua saída do PRP, Reis conta que foi discriminado pela executiva do partido. “Quando o partido foi apoiar Nelson Pelegrino nas eleições municipais eu não fui comunicado e não participei de nenhuma reunião decisória. Me senti discriminado. Mas quando apoiei Léo Prates para vereador, o partido me enviou uma carta pedindo que eu saísse do partido, já que eles estariam migrando para a base do governo. Mais uma vez, discriminado”.

Se a homologação do MD não for concretizada, Reis ainda pode se filiar ao DEM ou ao PSDB.


 Matéria originalmente publicada às 19h45 do dia 09 de julho

Classificação Indicativa: Livre

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