Política

Espírita diz que religiosos diante do governador queriam mesmo era “agradar”

Imagem Espírita diz que religiosos diante do governador queriam mesmo era “agradar”
José Medrado participou de reunião e disse que foi honesto. Outros, já nem tanto  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/07/2013, às 12h09   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp


Nesta segunda-feira (15), líderes religiosos da Bahia foram convocados para uma reunião com o governador Jaques Wagner cuja pauta era um debate sobre o significado das manifestações ocorridas em todo o Brasil no mês passado. Entre representantes de católicos, evangélicos, religiões afro e outros vários credos presentes no estado, o espírita José Medrado também foi convidado e deu uma declaração polêmica no Facebook sobre o fato.
Para ele, descontado o significado do encontro, alguns de seus colegas religiosos sentados à mesa com o governador perderam a chance de fazer críticas contundentes porque claramente estavam “aliviando” diante de Wagner, desejando agradar o petista. Ele afirma que não perdeu a chance de dizer o que queria e não aquiesceu à tentação de posar bem diante do líder máximo do Executivo baiano.
“Claro que me posicionei quanto às questões de corrupção, da desfaçatez de muitos dos políticos, onde agora fazem suas falcatruas sem qualquer prurido de constrangimento. Não sei se o governador gostou, ouviu atento, foi muito educado. Infelizmente, no entanto, vi um e outro representante tangiversando (sic) do foco do convite, falando metaforicamente, em uma nítida impressão que não queriam desagradar. Poxa. Se o governador convidou, penso, era para ouvir sinceridades, mas... tudo bem (...)”, escreveu na rede social.
Além dos religiosos, o governador também já se reuniu com a Ordem dos Advogados do brasil e com outros políticos par ao debate. Ele diz não haver uma proposta concreta para responder – politicamente – aos protestos, mas diz que mantém aberto o diálogo com representações e que não idolatra e nem condena as passeatas e reivindicações.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp