Novo secretário pode se filiar ao PTN para harmonizar a base
Publicado em 02/08/2013, às 07h57 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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Em razão da umbilical ligação entre as distribuições de cargos no Poder Executivo e a composição de bancadas no Poder Legislativo abriu-se um hiato na Câmara Municipal de Salvador (CMS) envolvendo o maior partido da base de sustentação do prefeito ACM Neto (DEM), o PTN.
A saída do cacique da sigla do primeiro escalão da administração municipal, João Carlos Bacelar, provocou a reação imediata dos vereadores do PTN. Embora reconheçam a manutenção da aliança no primeiro momento, fala-se abertamente na possibilidade de rompimento. É o que se pode entender após o “perdemos a obrigação de fazer parte da bancada”. Palavras de Muniz ao repórter do Bocão News Marivaldo Filho.
Por outro lado, uma manobra, ainda que fisiológica, pode contribuir para estabilizar a situação dos seis vereadores do partido. A movimentação foi revelada através de nota à imprensa enviada pela assessoria de Geraldo Júnior. Vereador comprometido com o Palácio Thomé de Souza desde os tempos do ex-prefeito João Henrique.
Na condição de presidente municipal do PTN, Geraldo manifestou o apoio ao novo secretário de Educação, Jorge Khoury. O edil enalteceu a capacidade do novo titular da pasta deixando o recado de que espera a manutenção do “excelente trabalho desenvolvido pelo antecessor”. Em outro momento, o dirigente partido posiciona-se sobre uma eventual filiação de Jorge Khoury ao PTN.
“Caso seja confirma a filiação de Jorge Khoury ao nosso partido, irei me sentir contemplado por ter este grande e competente político, ser humano de caráter e conduta ilibada no PTN. Sou um verdadeiro aliado do prefeito ACM Neto, além de ser um homem de partido e de grupo político”, prospectou.
A medida pode servir de bálsamo para a irrequieta bancada da legenda. Contudo, expõe publicamente a dinâmica das relações entre os poderes constituídos não apenas no município de Salvador, mas em larga escala até chegar ao Congresso Nacional e Governo Federal.
Neste ínterim o que se discute é a situação dos indicados da legenda dentro da pasta estratégica. Esta é outra medida que pode mudar o rumo da prosa. As próximas semanas e sessões legislativas darão o tom da atuação de Carlos Muniz, Tiago Correia, Kiki Bispo, Alan Castro, Toinho Carolino e Geraldo Júnior.
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