Política

Fabíola Mansur cobra turismo acessível e cultura inclusiva

Imagem Fabíola Mansur cobra turismo acessível e cultura inclusiva
Audiência pública na Câmara debateu direitos das pessoas com deficiência  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/08/2013, às 09h06   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



A apresentação da banda musical Opaxorô, formada por jovens com deficiência intelectual da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), traduziu a mensagem da vereadora Fabíola Mansur (PSB). Na manhã desta sexta-feira (2), no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, a vereadora promoveu a segunda audiência pública que discutiu turismo acessível e cultura inclusiva. “É possível vencer os limites e fazer uma cultura inclusiva”, disse.
Foi o terceiro evento promovido pela Comissão Especial de Promoção dos Direitos da Pessoa Com Deficiência (CPDEF) da Câmara para debater o tema. O primeiro, em formato de sessão especial, e os dois últimos como audiências públicas.
No debate, a presidente da comissão, Fabíola Mansur, cobrou políticas públicas inclusivas para as pessoas com deficiência.“O objetivo, com esse terceiro debate que realizamos sobre este assunto, é sensibilizar e conscientizar os poderes públicos para que promovam cultura e formatem políticas públicas acessíveis às pessoas com deficiência”, declarou Fabíola Mansur.
“Além de rampas”
A audiência pública contou, ainda, com duas palestras sobre turismo acessível e cultura inclusiva, apresentadas por Mariza Melo e Cristina Gonçalves.“O turismo acessível vai muito além de colocar rampas para facilitar a mobilidade da pessoa com deficiência. O entendimento do setor hoteleiro, que precisa de pessoas preparadas para receber o turista com deficiência, é fundamental”, analisou Cristina Gonçalves.
O superintendente da Pessoa com Deficiência, da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Alexandre Baroni, que é cadeirante, falou com propriedade sobre a realidade das pessoas com deficiência em todo o estado e destacou que avanços estão sendo alcançados, mas destacou a necessidade de “uma parceria entre a sociedade, estado e iniciativa popular para que sejam desenvolvidas políticas públicas de inclusão”.
Unidos pela causa
Representantes de instituições com histórico de luta pela garantia dos direitos de pessoas com deficiência também marcaram presença na audiência pública, como a promotora do Grupo de Defesa das Pessoas com Deficiência, do Ministério Público do Estado da Bahia, Nidalva Brito; e o representante da Secretaria do Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Marcos Palmeiras.
“Precisamos da contribuição de todos para que, unidos, possamos mudar essa realidade e transformar Salvador em uma cidade reconhecida por oferecerturismo acessível e cultura inclusiva”, concluiu Palmeiras.

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