A prefeitura de Salvador gostou da ideia do advogado Ademir Ismerin e decidiu que vai auxiliar na tentativa de trazer a Salvador os restos mortais do fundador da capital baiana: Thomé de Souza. A seriedade é total, uma vez que o governo municipal instituiu até mesmo uma comissão somente para cuidar do assunto.A comissão é formada pelos advogados Ademir Ismerin e João Daniel Jacobina, pelo historiador Francisco Sena, pela museóloga Rosângela Esteves, pelo arquiteto Fernando Frank e pelo engenheiro e gerente de Sítios Históricos da Fundação Gregório de Matos, Marco Antonio Rocha. Juntos, eles ajudarão a prefeitura a agilizar todo o trâmite internacional da vinda do corpo do fundador.
Em viagens recentes a Portugal, Ismerin afirma ter encontrado o local exato onde Souza foi enterrado após uma série de pesquisas. Ele está em um convento de propriedade privada e, para trazer os restos do fundador será preciso um trâmite de relativa complicação entre a Prefeitura, o Itamaraty e o governo português. Após esta etapa ser vencida, já há previsão de providências a tomar na capital baiana.
A ideia final é a instalação do memorial dedicado a Thomé de Souza, definindo, inclusive, a equação financeira para tal empreendimento, o que será tarefa também da comissão formada por ACM Neto, além de propor um local para o repouso definitivo do primeiro governador-geral do Brasil.
Segundo o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, no momento os dois pontos com maiores chance de abrigar o monumento são o Centro Histórico (Praça Municipal) e a Península de Itapagipe, que vai passar por um processo de requalificação com recursos públicos e privados. Guerreiro destacou que a vinda dos restos mortais para a Bahia é importante marco para a história do Brasil.
