Em conversa com o
Bocão News, o deputado Roberto Carlos (PDT) revelou que está disposto a lutar para permanecer no cargo de 1º secretário da Assembleia Legislativa.
Como foi antecipado por este site, a vaga foi “entregue” ao PT por Marcelo Nilo (PDT) para que o partido desistisse da
candidatura à presidência da Casa.
“Existe um grupo de parlamentares que estão comigo e querem que eu fique na Mesa Diretora. Essa condição não foi imposta por mim”, garante Roberto Carlos.
Entretanto, especula-se que a pressão está relacionada com a gana do PDT em ocupar mais espaços no governo Wagner. O deputado diz que não. Mas, os argumentos sinalizam justamente o contrário
“Uma coisa não está relacionada com a outra. Mas, nesta sexta (28) teremos uma reunião com a executiva do partido para discutir a situação. O PDT teve mais de um milhão de votos, fez cinco deputados estaduais e quatro federais. É inegável o nosso crescimento. Sabemos que o governador é bastante razoável e vai entender isso”, pontua.
Por fim, revela que havia um acordo entre ele e Marcelo Nilo, que foi descumprido pelo candidato a reeleição. “O presidente conversou comigo que se o PT não tomasse uma decisão até o dia 15 de janeiro, eu ficaria com o mesmo cargo. Agora, ele veio com outra conversa”.
A bancada regional do PDT esteve com o ministro Carlos Lupi (Trabalho), em Brasília, para que ele intercedesse junto ao governador Wagner. Mas, não se sabe se os dois conversaram. Por enquanto, o partido não tem garantido nem um cargo no primeiro escalão da máquina estadual.
Foto: Edson Ruiz/Bocão News