Política

A "bola da vez" é a Petrobras

Imagem A "bola da vez" é a Petrobras
Jutahy Magalhães acusa Petrobras de maquiar informações para esconder prejuízos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/08/2013, às 18h06   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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A bola da vez da oposição baiana no Congresso Nacional é a Petrobras. Depois do deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) disparar contra a gestão de José Sérgio Gabrielli e as circunstâncias da compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, outro tucano parlamentar tucano acusa a estatal de maquiar os números para esconder prejuízos.

Confira a nota enviada à imprensa pela assessoria de Jutahy Júnior

Na tarde desta segunda-feira (12), em discurso na Câmara, o deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) criticou a estratégia da Petrobrás ao anunciar um lucro de R$ 13,8 bilhões no primeiro semestre deste ano de 2013, resultado 77% superior aos R$ 7,8 bilhões de igual período do ano passado.

"Esse lucro no primeiro semestre de 2013 veio como uma espécie de reviravolta no setor de petróleo e combustíveis. Propaganda apenas. Não é nada disso! A Petrobrás não vai nada bem, e esses números expressam mais uma armação contábil que escondem a realidade. Neste caso do lucro, o uso do artifício contábil, que já virou rotina de fajutagem das contas públicas brasileiras, inverteu escandalosamente o resultado", denunciou.

Segundo o deputado baiano, o artifício consiste em utilizar as exportações futuras como garantia para reduzir o impacto da variação cambial nas contas, prática que estaria sendo pela Petrobrás desde o mês de maio.

"Trata-se de uma operação audaciosa de insensatez. A Petrobrás não é uma empresa qualquer. Ela tem uma história de conquistas no domínio tecnológico que a destaca entre as maiores empresas mundiais do setor petrolífero e sua trajetória hoje se confunde com a consolidação da identidade nacional", observou.

De acordo com Jutahy Júnior, as previsões para este ano são igualmente sombrias em termos de desempenho da produção de petróleo e importação de combustíveis. " Ao invés de reagir com planejamento responsável, o Governo prefere enganar com a contabilidade criativa", alertou.

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