Política

Antecessor de Petitinga silencia sobre demissões e críticas

Imagem Antecessor de Petitinga silencia sobre demissões e críticas
Carlos Martins, atualmente na CTS, disso apenas que nunca teve contas rejeitadas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/08/2013, às 06h25   Lucas Esteves (Twitter: @bocaonews)


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O atual presidente da Companhia de Trens de Salvador (CTS) e ex-secretário de Fazenda do Estado, Carlos Martins, preferiu silenciar e não comentar a decisão do Governo do Estado de demitir Luiz Alberto Petitinga da Sefaz. Martins antecedeu Petitinga no cargo e, de acordo com a oposição, foi o principal responsável pelas atuais dificuldades econômicas do governo.
“Eu não tenho nada a declarar sobre esse assunto. Tudo isto está nas mãos da Secretaria de Comunicação. A única coisa que tenho a dizer é que, nos anos da minha gestão (na Sefaz), todas as minhas contas foram aprovadas”, resumiu Martins. Ele exerceu o cargo de secretário da Fazenda quando Jaques Wagner assumiu o cargo em 2007 e só saiu para disputar a prefeitura de Candeias no ano passado.
De acordo com as acusações da oposição ao governo, a atual gestão petista enfrenta sérios problemas de caixa porque, anteriormente, Martins foi responsável por uma má administração. Economista e professor, Martins nunca tinha tido nenhuma experiência na área da gestão pública até ser convidado para ser secretário pelo governador.
Presente no PT desde a fundação do partido na Bahia e fortemente ligado ao sindicalismo histórico no estado, o atual presidente da CTS foi um dos “companheiros” convocados a administrar o Estado por Wagner. Apesar de ter tido as contas aprovadas, sua gestão nunca foi uma unanimidade e, segundo os adversários, administrou mal o dinheiro público e herdou para seu substituto a clássica “herança maldita”.
A falta de dinheiro generalizada causa atualmente a segunda operação de contingenciamento geral da máquina estadual. A primeira ocorreu em 2009, quando o hoje senador Walter Pinheiro foi chamado pelo governador para assumir a pasta do Planejamento. A ação, segundo ele, foi bem-sucedida, mas a continuidade do modelo de administração da Fazenda, adicionado do grande crescimento no número de secretarias, voltou a penalizar o caixa.

Publicada no dia 13 de agosto de 2013, às 14h37

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