"Um pequeno grupo de servidores com um único propósito de desestabilizar e impedir a sessão a todo custo". Assim resumiu o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara, sobre a postura de alguns dos "cerca de 20 bardeneiros enrolados em bandeiras de sindicatos", afirmou.
Na manhã desta quinta-feira (5), Câmara conversou com o site Bocão News sobre a última sessão da Casa que culminou em ovo na cara, xingamentos, gritaria, corre-corre, ânimos alterados, mas que definiu
alterações no IPTU e reajuste dos servidores. "Foi lamentável. Agressões verbais, palavras de ordem. Chegando ao ponto de 40 ovos e outros objetos não identificados serem lançados contra os vereadores", relatou o presidente.
De acordo com o edil, os servidores que praticaram estes atos foram identificados e postos para fora. "Uma vaia é sempre bem-vinda. Agora, ameaçar verbalmente e ameaças de agressão física não dá. Estes bardeneiros não dignificam a profissão, quando a maioria dos servidores, de maneira ordeira, aceitaram o que foi cumprido", ressaltou Câmara, informando que hoje haverá uma reunião para discutir normas de segurança da Casa. "Fizemos o controle na entrada, mas nenhum tipo de revista porque confiamos no bom senso das pessoas. Mas, agora não sabemos o que pode vir. Foi um corre-corre e até a imprensa poderia ser vítima", pontuou.
Quando questionado sobre a postura da oposição que, em determinado momento falou em 'golpe político', por conta da ordem dos projetos em pauta, Paulo Câmara diz entender que a atitude faz parte do jogo político e "o que não pode é levar isso a uma situação que culmine ao que aconteceu. Quem perde é a casa. E eu não vou permitir esta desordem", disparou.
Nota originalmente postada às 10h do dia 5
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