Política

Pinheiro defende desconcentração dos investimentos federais no Conseplan

Imagem Pinheiro defende desconcentração dos investimentos federais no Conseplan
Carência na infraestrutura e na logística foi ponto comum durante encontro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/09/2013, às 22h07   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O senador Walter Pinheiro (PT-BA) defendeu, nesta sexta-feira (06), a desconcentração de investimentos federais para diminuir as disparidades entre as regiões. Palestrando no 55º Fórum Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento, em Salvador, Pinheiro destacou que a carência de infraestrutura e logística nas regiões Norte e Nordeste é um entrave para o desenvolvimento econômico do país. “O debate acerca da economia da nação não pode ser apenas do ponto de vista arrecadatório, mas também da ótica do estímulo ao desenvolvimento”, afirmou.

Um exemplo do gargalo logístico apontado pelo senador é a grande concentração de navios nos portos e de caminhões nas estradas que não conseguem descarregar seus produtos. “Um navio desses parado, por exemplo, corresponde a trinta mil dólares por dia de prejuízo para o estado, portanto é preciso ampliar e modernizar a infraestrutura portuária”, citou.

Pinheiro também frisou que a política federal de desoneração da economia, com a redução de tributos como o ICMS, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e impostos sobre serviços, tem mantido a economia aquecida, mas ponderou: “esta política acaba diminuindo a arrecadação dos estados e municípios, sendo preciso ajustar o pacto federativo para equilibrar a saúde financeira destes entes que ficam mais penalizados. É preciso colocar o dedo na ferida: O governo federal tem que abrir mão de parte da arrecadação”, disse, exemplificando com os impostos do setor mineral e os royalties do petróleo.

O senador disse ainda que o congresso precisa encontrar uma solução rápida para colocar um fim à guerra fiscal e defendeu critérios diferenciados para as regiões. “Na questão da reforma do ICMS, se não criarmos benefícios diferenciados, como vamos atrair futuros negócios para as regiões menos desenvolvidas?”, questionou.

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