Fotos: Edson Ruiz/Bocão News
Os episódios aconteceram nesta terça-feira (1), na
reabertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Salvador. O primeiro incidente foi registrado enquanto o prefeito João Henrique fazia a leitura da mensagem do Executivo. Neste momento, um grupo de manifestantes tentou ter acesso ao plenário, mas foi impedido por um cordão de isolamento formado por policiais militares e por guardas municipais.
O vereador Gilmar Santiago (PT) tentou intermediar um acordo. Mas, foi vítima de agressão. “Queria interceder para que os manifestantes pudessem se expressar, o que é legítimo. De repente, fui empurrado e tive os olhos atingidos por um spray de pimenta”, afirmou o petista, que levou a situação à Assistência Militar da Casa.
A outra ocorrência teve como palco a Praça Thomé de Souza. Manifestantes ocuparam o espaço e tentaram ser atendidos por um representante da administração municipal, já que o prefeito permanecia sitiado na sala da presidência da Câmara. Foi então que guardas municipais tentaram dissipar o grupo de forma violenta e acabaram atingindo a vereadora Olívia Santana (PCdoB).
“Recebi um golpe de cassetete no braço enquanto tentava contornar a situação. Era um homem alto e forte. Quando disseram que eu era vereadora, ele foi contido e retirado do local. É a linguagem da truculência tomando conta do governo João Henrique. A Guarda Municipal tentou controlar as pessoas na base da porrada”, desabafou.
Olívia Santana prestou queixa na Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), no Pelourinho, e fará exame de corpo delito.
