Publicado em 11/09/2013, às 09h33 Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)
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A ação do subsecretário de Segurança Pública, Ari Pereira, causou revolta também à Associação dos Praças e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra). O coordenador-geral da Aspra, vereador Marco Prisco ficou indignado com a notícia. Em nota ele afirmou que a ação é reflexo das ações autoritárias do governo do estado e ainda lembrou da greve da PM, em fevereiro do ano passado.
“Esta não deve ser a postura de um subsecretário de segurança. A ação é reflexo do governo arbitrário que temos na Bahia. O Governo do Estado nada fará para puni-lo? E O Ministério Público que agiu com punho de ferro quanto cidadãos honestos da PM, o que fará contra este cidadão? A sociedade quer sanção para o subsecretário de segurança”.
Prisco afirma que o governo vem reprimindo os movimentos reivindicatórios, a exemplo da greve dos policiais militares que ocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia, com a presença da Força Nacional.
“Eles monitoravam nossos passos com escutas telefônicas e trataram os próprios servidores do Governo, os PMs, como criminosos. Fomos presos, ameaçados, perseguidos e demitidos. Temos um governo ditador camuflado de democrático”.
Alguns manifestantes ainda continuam em frente ao órgão. Cerca de cinco mil pessoas estavam acampadas na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde ontem.
De acordo com assessoria da pasta, integrantes do Movimento dos Sem-terra (MST) invadiram o prédio da SSP armados com foices, facões, machados, enxadas e paus, na manhã desta terça-feira (10). A confusão se alastrou após os integrantes serem impedidos de subir às escadas para ter acesso aos outros pavimentos. Pereira teria disparado três tiros para dispersarem os manifestantes. O secretário da pasta, Maurício Barbosa saiu em defesa do gestor.
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