Política

Nestor Duarte é pressionado, mas não será candidato a deputado estadual

Imagem Nestor Duarte é pressionado, mas não será candidato a deputado estadual
Secretário garante que concentrará esforços na pré-campanha de Marcelo Nilo ao governo do estado  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/09/2013, às 07h58   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)


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Dentre os secretários estaduais que poderão candidatar-se a vagas no Legislativo federal e estadual, o de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte (PDT), já negou a intenção. Ao Bocão News, o pedetista afirmou, nesta quarta-feira (11), que irá concentrar esforços na pré-campanha do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, ao governo do estado.

“No momento estou engajado na campanha de Nilo para governador, candidato do nosso partido. Componho a base do governo Wagner e, seguramente, nós teremos um diálogo amplo para encontrarmos o melhor candidato a governador e vice”.

Duarte afirmou que vem sendo cobrando para compor a chapa proporcional, mas que a possibilidade é praticamente nula. “No partido me cobram muito isso, para deputado federal ou estadual, mas eu, na verdade, já sinto que o meu dever foi cumprido. Já estou há 16 anos fora do mandato e não me pré-disponho a uma luta de campanha política na próxima eleição, embora esteja disposto a ajudar e a participar da campanha de Marcelo Nilo”.

Sobre a possibilidade de compor uma chapa em que Lídice da Mata (PSB) seja candidata ao governo e Nilo à vice, Duarte não quis confirmar a parceria, mas não negou que a discussão exista. “A fase agora, até o final do ano, é de discussão e de somatório de forças. Essa definição se dará, seguramente, até março do ano que vem, quando as ‘águas de março fecham o verão’. Quando termina o carnaval é aí que a política começa. Até lá eu acho que ainda não teremos definição”.

Candidatos

A reportagem do Bocão News fez um levantamento com os prováveis candidatos ao Legislativo no ano que vem. Informações extraoficiais dão conta de que das 26 secretarias, 17 poderão perder seus gestores e, possivelmente, cinco autarquias não terão os mesmos diretores a partir de 2014. O prazo oficial para desincompatibilização é de três a seis meses antes do dia 5 de outubro do ano que vem. Mas Jaques Wagner já sinalizou a possibilidade de realizar a reforma política no fim do ano, em virtude do grande número de saídas.

Para as vagas no Legislativo Estadual (63), os possíveis concorrentes são: da Agricultura, Eduardo Salles (PT); da Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio (PT); da Justiça, Almiro Sena (PRB); do Meio Ambiente, Eugênio Spengler (PT); de Políticas para as Mulheres, Vera Lúcia Barbosa (PT); a chefe de gabinete da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana (PCdoB); Relações Institucionais, Cézar Lisboa (PT); de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte (PDT); de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro (PT); e o secretário de Ciência e Tecnologia, Paulo Câmera (PDT).

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Publicada no dia 11 de setembro de 2013, às 18h04

Classificação Indicativa: Livre

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