Política
Publicado em 13/09/2013, às 07h05 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
Quando foi aprovada a criação da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) em novembro do ano passado, a oposição ao governo Jaques Wagner bradou afirmando que se tratava apenas de mais um “cabide” para abrigar indicados dos partidos aliados, no caso o PR de César Borges.
Para a diretoria geral foi indicado Raimundo Filgueiras. Na ocasião, já se especulava que a nomeação era provisória e nesta quinta-feira (12) se confirmou. Filgueiras foi transferido para a diretoria de fiscalização do órgão e para o seu lugar foi nomeado Carlos Henrique de Azevedo Martins.
O novo diretor geral presidiu a Junta Comercial da Bahia entre os anos de 2009 e 2013. Deixou a cadeira sob protesto do irmão, deputado estadual Ângelo Coronel (PSD). Na ocasião, o parlamentar reconheceu a legitimidade do afastamento, por se tratar de um cargo de indicação política, mas não “engoliu” tranquilamente.
Martins, além de irmão de Coronel, assessorou o vice-governador Otto Alencar, presidente estadual do PSD e secretário prestigiado, não se razão, pela pasta de Relações Institucionais do governo Jaques Wagner. Sem entrar no plano das competências, a nomeação do novo diretor da Agersa reflete a elevada capacidade de articulação do pré-candidato ao Senado.
De quebra, Wagner minimiza, um pouco, a instabilidade dentro da base aliada. As relações entre o Poder Executivo e os deputados da base não está na melhor fase e qualquer iniciativa que possa amenizar o clima é vista com bons olhos.
Vale ressaltar que na Agerba, órgão ligado à Secretaria de Infraestrutura, o vice-governador, que também comanda a pasta, emplacou Eduardo Pessoa. O indicado foi criticado inicialmente, mas elevou o moral depois de defender
a quebra de contrato com a TWB, antiga e desastrada operadora do sistema Ferry Boat.
Nota originalmente postada às 17h do dia 12
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