O indígenas tupinambás não dão sinais de enfraquecimento das invasões que causam conflitos na região de Buerarema, no Sul do Estado, e obrigam o Estado brasileiro e baiano a elaborarem ações mais contundentes para tentar pacificar a região. Na noite desta quinta-feira (12), representantes do Governo do Estado e do Governo Federal vieram a Salvador se encontrar com 15 líderes dos indígenas. A quantidade de autoridades presentes mais parecia uma “tropa”.Estiveram na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), A Secretaria Estadual de Relações Institucionais e o Gabinete do Governador, representados, respectivamente, por Emilson Piau e Éden Valadares, o assessor da Secretaria Geral da Presidência da República (SG-PR), Thiago Garcia, e a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Maria Augusta Assirati.
Ainda reforçaram o contingente o superintendente da Polícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF-BA), George Paim, o coordenador do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH/BA), José Carvalho, e a Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR). Para “balançar” um pouco as forças, compareceram também integrantes do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba).
De acordo com a Secretaria estadual de Relações Institucionais, com o encontro o governo se esforça para manter um clima de paz e negociação com os indígenas a fim de cessar as hostilidades em Buerarema. Ainda que nenhuma solução tenha ainda sido alcançada, o ambiente e negociação permanece e, para a Serin, este é necessário para que haja uma decisão mais acertada do Ministério da Justiça sobre a questão.
