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Movimento Reúne Ilhéus acusa vereador de agressão durante sessão

Imagem Movimento Reúne Ilhéus acusa vereador de agressão durante sessão
Aldemir Almeida (PSB) chama integrantes do movimento de “vagabundos” e “psicopatas”  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/10/2013, às 07h21   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)


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Mais uma agressão foi denunciada ao Bocão News por um integrante do movimento Reúne Ilhéus na tarde desta quarta-feira (2). De acordo com Gabriel Almeida, o vereador Aldemir Almeida (PSB) o agrediu verbalmente. “Vagabundo” e “psicopata” foram os termos utilizados pelo edil ao referir-se ao movimento, que ocupa o plenário da Casa Legislativa desde esta terça-feira (1).

Cerca de 30 pessoas estão acampadas na Câmara há 78 dias devido ao pedido de criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Transporte Público no município. De acordo com Almeida, a CEI é composta por três vereadores da situação, e os manifestantes solicitam que ao menos um edil seja da oposição.

“Acompanhávamos a sessão normalmente quando ele se referiu a nós como ‘vagabundos’ e ‘psicopatas’. Isso deixou um clima tenso no plenário. Além das agressões verbais, ele nos fez ameaças. Disse que iríamos ver o que poderia acontecer conosco depois”, conta o integrante.

No mês de agosto, um outro integrante do movimento denunciou ao Bocão News uma agressão física feita pelo vereador Alzimário Belmonte (PP), popularmente conhecido como Gurita. O edil, acompanhado do irmão, teria o agrediu com um soco no rosto. “Estávamos tranquilos, sem nenhuma confusão. Ele veio já me agredindo. Não revidei e não fizemos nada. Os policiais foram para cima dele porque ele estava bastante alterado. Simplesmente saímos de lá e vim para a delegacia prestar queixa”, garantiu Thiago Pacheco.

A reportagem do Bocão News tentou contato com o presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Josevaldo Machado, mas até o fechamento desta matéria não obteve sucesso.

Caos

Escolas sem aulas; ônibus não saem das garagens; postos de saúde não funcionam; lixo nas ruas não é recolhido; ruas sem guardas municipais. Essa é a situação do município de Ilhéus, a 464km de Salvador. Há um mês, cerca de quatro mil servidores públicos municipais entraram em greve cobrando reajuste salarial. O prefeito está irredutível.

Em conversa com o Bocão News, Jabes tentou explicar que a prefeitura não tem condições de fazer qualquer reajuste salarial, o que acabaria prejudicando ainda mais as contas do executivo.

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 Publicada no dia 02 de outubro de 2013, às 18h20

Classificação Indicativa: Livre

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