Política

"Não faço jogo de subterfúgio", dispara Carballal

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Vereador rebateu especulações e nega ligação com o setor de transportes  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/10/2013, às 09h04   Caroline Gois (twitter: @goiscarol)



O vereador Henrique Carballal (PT) rebateu as especulações em torno da existência de uma possível rachadura no Partido dos Trabalhadores dentro da Câmara Municipal. Isso porque, na tarde de quarta-feira (9), pela segunda vez, a votação do projeto que prevê a isenção do Imposto Sobre Serviço (ISS) para as empresas que trabalharão nas obras do metrô foi adiada e, nos bastidores da política, a informação sobre a divisão entre os edis petistas ganhou força no fim do dia.

Porém, o vice-líder da bancada desmetiu qualquer envolvimento ou interesse que possa gerar ou plantar este clima na sigla. "O PT não está rachado. Isso é fato. Não articulei nada", enfatizou, já negando qualquer manobra para que o metrô não seja concluído, bem como, esclarecendo a relação que possa ter com o setor dos transportes. "Se hoje um metrô é uma realidade é porque temos (o PT) trabalhado para isso e não tenho interesse algum que seja diferente. Por quê teria? Não faço jogo de subterfúgio e o PT decidiu votar pelo projeto de isenção. Os fatos atestam isso. Quem estava lá ontem viu", afirmou. 

Em pauta desde a semana passada, o projeto não foi votado por falta de quórum. Nesta terça-feira (8), os edis pediram o cancelamento da votação. A decisão ocorreu devido a uma reivindicação das comissões de Constituição e Justiça e Orçamento. Os vereadores integrantes das comissões desejavam avaliar melhor o projeto antes de encaminha-lo para a votação.

O ponto de desacordo entre os vereadores é a questão da contrapartida por parte das empresas que executarão as obras. Alguns vereadores querem votar o projeto como está. Outra exige emendas. Dentre eles, estão os vereadores do PTN, PSL, PROS e PSDB. Para eles, as empresas em questão devem deixar de ser isentas caso ocorram a paralisação de obras. A justificativa é que a cidade deixa de arrecadar R$ 1,344 bilhões, nos 10 anos de isenção.

Publicada no dia 10 de outubro de 2013, às 17h21

Classificação Indicativa: Livre

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