Foto: Edson Ruiz/Bocão News
Pelos cálculos do líder do governo, Téo Senna (PTC), a bancada de sustentação da prefeitura na Câmara Municipal de Salvador é formada por 33 membros. Nesses termos, os aliados seriam maioria, já que a Casa é composta por 41 vereadores. Entretanto, de fato, essa não é a realidade. O cálculo de Téo só é possível porque ele simplesmente ignorou a existência de dois
blocos independentes, que, somados, possuem 17 integrantes.
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Bocão News levou a situação até o tucano Jorge Jambeiro, que rebateu os argumentos usados pelo líder do Thomé de Souza. “Quem disse que nós queremos reconhecimento legal? Não estamos atrás de pontos. Nós queremos respeito”, disse.
A referência aos pontos é porque o Regimento Interno do Legislativo prevê apenas a existência de duas bancadas: situação e oposição. Sem reconhecimento legal, os independentes não têm direito a algumas regalias obtidas, especialmente, pelos líderes.
A mais cobiçada é a "carta branca" para contratação de assessores especiais, com salários que podem superar os R$ 4 mil.