Política

"Não é lançamento, é uma proposta de candidatura", afirma Gabrielli

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Evento deve acelerar e definir decisão do nome petista  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/10/2013, às 07h03   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O secretário do Planejamento e pré-candidato petista, José Sérgio Gabrielli, chegou ao Hotel Fiesta acompanhado do vereador Waldir Pires e do deputado estadual Rosemberg Pinto. Ao Bocão News, Gabrielli explica que o evento não é o lançamento da sua pré-candidatura, mas uma proposta de candidatura ao partido.

“Nós estamos apresentando aqui, com várias representacoes da sociedade, de movimentos sociais, da sociedade organizada, da base do partido, ao PT e ao governador, uma possibilidade de uma candidatura. É uma proposta para o diretório para que escolha o melhor perfil para disputar a eleição e suceder Jaques Wagner”.

O candidato do ex-presidente Lula, se reuniu hoje cedo em um café da manhã, no Hotel Mercure, no Rio Vermelho, com a direção nacional do partido e alguns da estadual. De acordo com o secretário, a partir dessa reunião, o processo de escolha do candidato deve ser acelerado. “Vimos a necessidade de respeitar as instâncias partidárias e levar o processo rapidamente para que o diretório estadual do partido, juntamente com o governador e com a direção nacional, cheguem ao melhor nome que represente o partido”.

Dentre as instâncias partidárias está a militância da sigla. Para Gabrielli, ela tem um papel fundamental na escolha desse processo. “Para o PT, a militância sempre foi muito importante, fundamental. O PT é o partido preferido para os eleitores brasileiros. É o partido mais bem organizado e o maior da Bahia. Agora ele não está sozinho, ele trabalha em conjunto com os partidos aliados. Portanto vamos caminhar para construir dentro do PT, no primeiro momento, o melhor candidato. Definido o candidato, nós vamos construir junto com a sociedade , o melhor sucessor do governador”.

Sobre a suposta imposição do governador Jaques Wagner para emplacar o secretário da Casa Civil, Rui Costa, Gabrielli se limitou a dizer que não nenhum tipo de imposição dentro do partido. “Imposição não. Acredito que direito de escolha é normal de todas as pessoas. Levei a vida lutando pela democracia e para as pessoas terem o direito de ter opinião”.

Para o pré-candidato, apesar de estar no governo, o partido não inverteu a lógica de direção. “Uma vez estando no governo ele passa a ter responsabilidades que não tinha quando era só um partido de oposição. Mas, o PT não perdeu essa relação com os movimentos sociais. Eu acho que o partido tem uma base social hoje mais ampla do que tinha no passado. Evidentemente, que em termos de formulação de propostas e políticas ele fica às vezes com dificuldades de ser governo e ao mesmo ser oposição. Então isso cria algum problema”.

Com informações do editor chefe Luiz Fernando Lima


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atéria publicada dia 19 de outubro, às 11h13

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